Latam anuncia acordos de codeshare com a Delta em três países

O Grupo Latam Airlines informou, nesta terça-feira (3), que suas afiliadas na Colômbia, no Equador e no Peru fecharam acordos de compartilhamento de voos (em inglês, codeshare) com a Delta.

Os três acordos entrarão em vigor no terceiro semestre de 2020. Por meio da parceria, os clientes da Latam terão acesso a 74 destinos nos Estados Unidos e no Canadá. Já os clientes da Delta poderão viajar para até 51 destinos na América do Sul.

A aérea informou também que pretende estabelecer os mesmos acordos de compartilhamento de voos com suas afiliadas no Brasil e no Chile, ainda em 2020. A medida faz parte da parceria entre as duas empresas, anunciada em setembro.

“Em breve, os nossos passageiros poderão acessar até 74 destinos nos Estados Unidos e no Canadá, o que é apenas um exemplo de natureza complementar das nossas malhas aéreas e um dos muitos benefícios futuros que serão proporcionados pelo acordo estratégico com a Delta”, afirmou o presidente do grupo chileno-brasileiro, Enrique Cueto.

De acordo com o comunicado divulgado, a aérea norte-americana investirá cerca de US$ 350 milhões na companhia chileno-brasileira como forma de cobrir os custos relacionados ao acordo.

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Além disso, como parte do acordo, a Delta comprará quatro aviões A350 da Latam. A aérea norte-americana se comprometeu ainda a comprar dez aviões A350 adicionais com prazo de entrega entre 2020 e 2025.

Delta compra 20% de participação na Latam

No dia 26 de setembro, a Delta anunciou a compra de 20% de participação na Latam por US$ 1,94 bilhões. A compra dos ativos começou na última quarta-feira (27).

Saiba mais: Delta Airlines inicia compra 20% de participação na Latam

Com o início das negociações, os acionistas da aérea chileno-brasileira poderão vender seus papéis para a companhia norte-americana. A operação, gerenciada pelo banco Santander, termina no dia 26 de dezembro.

O acordo entre as duas empresas afetou diretamente a Gol, uma das principais concorrentes da Latam no mercado aéreo brasileiro. Isso aconteceu pois a aérea norte-americana era parceira da companhia brasileira, de quem detinha 9% do capital.

Giovanna Oliveira

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