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Joint-venture entre Raízen e Femsa é aprovada pelo Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira (18), a criação da joint-venture entre a empresa mexicana Femsa e a brasileira Raízen Combustíveis, para instalar no País lojas de conveniência. A decisão, que não teve restrições, foi publicada no “Diário Oficial da União” (DOU).

O projeto tem como objetivo a abertura de 500 lojas de conveniência no Brasil até 2022, com as bandeiras Shell Select, Oxxo, entre outras. As sócias investirão R$ 160 milhões cada. A nova empresa é avaliada em R$ 1,1 bilhão.

Atualmente, a Raízen opera 6,2 mil postos no País. Desse total, mil lojas são da Shell Select, licenciadas ou franqueadas para operadores independentes. A Oxxo, opera mais de 18 mil lojas na América Latina.

Joint-venture entre Raízen e Femsa

No começo de agosto, a empresa mexicana de bebidas Femsa assinou um pacto com a brasileira Raízen Conveniências. O acordo prevê a compra de 50% da empresa de conveniências. Com isso, as duas companhias formarão uma joint-venture.

Saiba mais: Femsa e Raízen fazem acordo para formar joint venture

O enterprise value (valor da firma) foi avaliado em R$ 1,122 bilhão. Sendo assim, o valor calculado pelo indicador mostra que a empresa não tem dívidas ou caixa.

“Após a implementação da transação, a Raízen Combustíveis e a Femsa Comércio serão, respectivamente, acionistas da Raízen Conveniências na proporção 50/50 do capital social”, afirmou a empresa brasileira, salientando que a fusão das empresas terá uma estrutura profissional e de liderança corporativa próprias.

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A empresa brasileira de combustíveis e conveniência ainda ressaltou a importância do acordo para a Femsa. “A parceria com a Femsa Comércio representa um passo importante para a expansão no mercado de conveniência e proximidade no Brasil, garantindo ainda mais eficiência nos investimentos do Grupo Raízen nas suas operações, além de oferecer uma melhor proposta de valor para os franqueados”.

O vice-presidente comercial da Raízen, Leonardo Pontes, explicou o negócio. “Vendemos 50% das ações para a Femsa, que por sua vez aportará um pedaço do dinheiro na empresa para poder suportar os primeiros anos de crescimento, e a outra parte vem para a Raízen Combustíveis”.

Rafael Lara

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