Itaú: Não há objetivo tão claro como Previdência, diz Mesquita

O economista-chefe do Itaú. Mário Mesquita, afirmou que neste ano o Brasil não tem um objetivo traçado tão claro quanto foi a reforma da Previdência no ano passado. A avaliação foi feita após evento nesta terça-feira (21) da empresa no Fórum Econômico Mundial. O Suno Notícias está cobrindo o encontro diretamente de Davos.

Para Mesquita, a mudança nas regras da aposentadoria “é um divisor de águas na situação fiscal brasileira”. A expectativa, segundo o executivo, é que a economia do País cresça mais neste ano do que no ano passado.

No encontro promovido pelo banco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre os assuntos referentes ao Brasil como: reforma da Previdência, reforma tributária e pacto federativo. Na platéia estavam, além de representantes de empresas nacionais, investidores estrangeiros.

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Segundo Mesquita, um outro assunto abordado por Guedes e que ganhou destaque foi investimentos em infraestrutura. O tema foi acompanhado por investidores europeus do setor que estavam na plateia, segundo o economista-chefe do Itaú.

Mesquita também falou que as medidas do governo e o consequente avanço da economia deve aumentar o interesse dos estrangeiros no Brasil.

Privatizações

O economista-chefe do Itaú afirmou também que, na sua visão, as privatizações estão se desenvolvendo em um nível importante. “O governo acabou vendendo até mais ativos do que se esperava no ano passado. A privatização de grandes empresas estatais acaba sendo um tema mais controverso, mas o governo vai continuar com a venda de participações minoritárias que são bastante expressivas”.

Sobre os possíveis riscos no cenário de reformas no Brasil, Mário Mesquita disse que esse tipo de preocupação sempre existe. “O maior deles seria o Brasil abandonar a agenda de reformas ou reverter alguma reforma fiscal”, disse o economista-chefe do Itaú.

Juliano Passaro

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