IRB Brasil (IRBR3) esclarece últimas oscilações atípicas em seus papéis

O IRB Brasil (IRBR3) informou, na última quinta-feira (24), que recebeu, por e-mail, um ofício da B3 S.A. (Brasil, Bolsa, Balcão) solicitando informações sobre as últimas oscilações atípicas nas ações de emissão da resseguradora.

Confira parte do ofício da B3 enviado a IRB Brasil abaixo:

Prezado Senhor,

Tendo em vista as últimas oscilações registradas com as ações de emissão dessa empresa, o número de negócios e a quantidade negociada, conforme abaixo, vimos solicitar que seja informado, até 24/09/2020, se há algum fato do conhecimento de V.S.a. que possa justificá-los.”

A IRB Brasil informou que, até o momento da publicação do comunicado ao mercado, não tinha conhecimento de qualquer ato ou fato relevante pendente de divulgação que pudesse justificar as variações atípicas no preço, número de negócios ou quantidade negociada de ações. “Salvo melhor juízo, todas estas oscilações advêm de movimentações a mercado da base acionária”, destacou a empresa.

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A companhia ainda completou afirmando que, no dia 23 de setembro, antes da abertura do pregão, divulgou um comunicado ao mercado sobre as informações contidas no relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Essas informações, segundo a IRB Brasil, não necessitam de fato relevante para fins da instrução CVM nº 358/02, já que são apenas “esclarecimentos sobre informações públicas da companhia”, e, ainda segundo a empresa, foi divulgado em prol da transparência e para melhor compreensão dos dados contidos no Formulário de Informações
Periódicas (FIP).

Última cotação da IRB

Os papéis da IRB Brasil fecharam o pregão da última quinta-feira (24), na bolsa de valores de São Paulo (B3), cotados a R$ 7,08, em alta de 12,38%.

Prejuízo da IRB Brasil em julho

O IRB Brasil divulgou, na manhã da última quarta-feira (23), seus resultados referentes ao mês de julho, conforme documento enviado à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e apresentado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No mês em questão, a resseguradora registrou um prejuízo líquido de R$ 62,4 milhões.

De acordo com o IRB Brasil, caso fosse desconsiderado o impacto dos negócios descontinuados, a companhia apresentaria um lucro líquido de R$ 36 milhões.

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Juliano Passaro

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