C&A inicia tratativas com investidores para seu IPO, diz jornal

Com sua abertura de capital planejada, a varejista C&A iniciou, nesta semana, as tratativas com investidores, o chamado “investor education”. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Especialistas estimam que a C&A possa ter uma alta demanda de investidores pessoa física em seu IPO. Isso porque a companhia possui 282 lojas físicas no Brasil e possui um certo respeito no setor.

Os coordenadores da oferta da varejista são:

  • Morgan Stanley;
  • Bradesco BBI;
  • BTG Pactual;
  • Citi;
  • Santander;
  • XP Investimentos.

De acordo com as informações divulgadas pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, o prospecto preliminar disponibilizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informa que a fatia do varejo está sendo estimada para ficar entre 10% e 20%.

C&A reapresenta pedido de abertura de capital na CVM

A C&A reapresentou o pedido de IPO. O objetivo da varejista, que enviou seu prospecto para a CVM, é arrecadar cerca de R$ 2 bilhões.

Segundo o prospecto preliminar da operação, os recursos obtidos pela C&A com a tranche primária de ações serão usados para pagar empréstimos intracompany e para expansão orgânica do grupo.

Saiba Mais: C&A pretende arrecadar mais de R$ 2 bilhões com IPO

No prospecto, a C&A informa que registrou uma receita líquida de 5,17 bilhões de reais no ano passado. Um resultado que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Por sua vez, o lucro líquido em 2018 foi de 173,6 milhões de reais. Um crescimento de 79,2% em relação a 2017.

Plano de expansão

A C&A detalhou no documento um plano de expansão que prevê a abertura de 159 novas lojas no Brasil. Além disso, a empresa também pretende melhorar sua plataforma de comércio eletrônico e as ofertas de produtos financeiros.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-3.png

A varejista deveria abrir mais um centro de distribuição para apoiar esse plano de crescimento. Ao mesmo tempo serão realizadas aquisições de outras empresas. A acionista vendedora na oferta secundária será a família Brenninkmeijer, dos irmãos Clemens e August cujas iniciais deram origem à marca na Holandesa em 1861.

A venda do lote secundário será realizada por meio da Cofra Investments e Incas SA. Dois veículos de investimentos baseados no Luxemburgo e controlados pela família fundadora da C&A.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião