IOF volta a ser cobrado nesta sexta para custear isenção na conta de luz no Amapá

O presidente da República, Jair Bolsonaro, alterou o decreto que dava isenção de cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) e o tributo volta a incidir sobre as operações nesta a partir desta sexta-feira (27), conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU).

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A decisão do governo federal acontece no sentido de financiar a isenção da conta de luz de consumidores dos municípios do Amapá, que foram atingidos por um apagão que durou 22 dias. Atualmente, a alíquota do IOF é de 3%.

Em abril deste ano, o governo zerou a cobrança do imposto sobre operações de crédito para aliviar os impactos da crise da covid-19 na economia. Conforme o decreto, a isenção deveria vigorar até dezembro. Com o benefício fiscal,  perda de arrecadação estimada era de R$ 6,2 bilhões.

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O IOF é normalmente cobrado sobre diversas operações, dentre elas: câmbio; empréstimos e financiamentos; seguros; cheque especial; tarifas do cartão de crédito; e aplicações em renda fixa.

Taxa de desemprego fica em 14,6%

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no terceiro trimestre deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta foi a maior taxa de desemprego da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desocupação estava em 11,8%.

A população desocupada ficou em 14,092 milhões no período, de acordo com os dados da Pnad Contínua. Na comparação com o segundo trimestre, o contingente de desocupados cresceu 10,2%, com 1,302 milhão de brasileiro a mais no desemprego. Ante um ano atrás, a alta foi de 12,6%, com 1,577 milhão de desocupados a mais.

De acordo com a gerente da Pnad Contínua, Adriana Beringuy, “temos efetivamente mais pessoas procurando o trabalho. Podem ser pessoas que estavam na força de trabalho potencial”. “São pessoas que interromperam a procura com o isolamento, no segundo trimestre, e agora passam a pressionar o mercado de trabalho”, completou.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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