Inflação dos Estados Unidos avança 0,3% em abril

O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos, o mesmo que a inflação, registrou uma alta de 0,3% em abril. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (31) pelo Departamento de Comércio

O resultado dos Estados Unidos dá base para o posicionamento do Federal Reserve (Fed) em manter a taxa de juros em 2,5%. Isso porque o banco central americano já recebeu diversos pedidos de aumento da taxa. Contudo, os representantes do órgão afirmam que a baixa inflação e a desaceleração do crescimento podem ser passageiros.

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Dessa forma, a alta da inflação em abril sustenta a teoria do Fed. Com o crescimento de 0,3%, o aumento anual do índice de preços passa a ser de 1,5% e não mais 1,4%, como registrado em março deste ano.

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Em contrapartida, os gastos dos consumidores desaceleraram a alta. Isso porque em abril, o índice subiu 0,3%, mas, em março, o avanço havia sido de 1,1%, o maior registrado desde agosto de 2009. Os serviços em que os consumidores gastaram menos neste mês foram, principalmente, eletricidade e gás doméstico.

PIB do EUA

Além disso, a estimativa do PIB americano foi revisada nesta sexta-feira. Assim, a previsão ficou então em 3,1%. O resultado PIB dos EUA demonstra que houve crescimento econômico no primeiro trimestre. No entanto, de acordo com especialistas, há sinais de que esse aumento é temporário.

O que faz acreditar que esse aumento não prosseguirá são as quedas nas exportações, a diminuição no acúmulo de estoques e a desaceleração da produção das fábricas.

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“O aumento do PIB real no primeiro trimestre refletiu contribuições positivas dos gastos do consumidores, investimento em estoques privados, exportações, gastos do governo estadual e municipal e investimentos fixos não-residenciais, que foram parcialmente compensados por uma contribuição negativa do investimento fixo residencial”, disse o Departamento de Comércio dos EUA.

O órgão também divulgou que a economia norte-americana acelerou 3,2% no primeiro trimestre. Superando as expectativas dos analistas, que estimavam um crescimento de apenas 2%.

Beatriz Oliveira

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