Grana na conta

Índices futuros de NY acentuam queda; bolsas europeias operam instáveis

Os índices futuros de Nova York operam em queda nesta quinta-feira (19), após a forte baixa na última quarta-feira (18). Enquanto as bolsas europeias operam majoritariamente em alta, as asiáticas fecharam em baixa.

Por volta das 8h40, um dos principais índices norte-americanos, o S&P 500 apresentava uma queda de 5,18%. Já o Dow 30, índice do Dow Jones Industries, opera em queda de 6,30%, ampliando a aversão ao risco dos mercados internacionais.

O S&P 500 VIX, conhecido como “índice do medo” da bolsa norte-americana, indicador que mede a volatilidade dos ativos, operava em alta de 5,36%, a 80,55 pontos. O indicador vem atingindo suas máximas históricas.

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A bolsa de Tóquio, Nikkei 225, encerrou em queda de 1,04%, para 16.552 pontos. Em Xangai, o índice SSEC recuou 0,98%, para 2.702 pontos.

O Hang Seng, bolsa de Hong Kong, encerrou em queda de 4%. Na China, o Xangai Composto, caiu 2,61%. A Kospi, bolsa de Seul, despencou 8,39%, a 1.457 pontos.

Na Europa, um leve otimismo toma conta das bolsas e os índices operam no azul. O italiano FTSE MIB subia 1,57%, para 15.410,00 pontos. O IBEX 25, da Espanha, segundo país europeu mais atingido pelo coronavírus (Covid-19), apresentava uma valorização de 0,15%, a 6.284,00 pontos.

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No entanto,o DAX, a bolsa alemã, caía pouco menos de 1%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da Europa, recuava 0,17%, a 2.369,55 pontos. Os investidores europeus estão atentos às medidas de contenção do impacto do vírus anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE).

O MSCI Brazil (EWZ), ETF que replica a bolsa brasileira em Nova York, operava em leve queda de 0,05%, a 21,40 pontos.

O Ibovespa futuro, às 9h20, operava em queda de 5,40%. O mercado permanece atento ao corte na taxa de juros básica da economia (Selic), para 3,75%, menor patamar da história.

O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices mundiais.

Jader Lazarini

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