Índices futuros revertem baixa e operam em alta nesta segunda-feira

Os índices futuros dos mercados europeus abriram em queda no último domingo (22), no entanto, reverteram a baixa e operam em alta nesta segunda-feira (23). Os investidores estão de olho nos desdobramentos dos governos centrais e seus movimentos para conter o avanço do coronavírus (Covid-19).

O MSCI Brazil (EWZ), ETF que replica a bolsa brasileira em Nova York, por volta das 9h25, operava em alta de 5,02%. O Ibovespa futuro apresenta uma alta de 4,88%, a 69.528 pontos.

Os mercados futuros norte-americanos chegaram a bater o limite de baixa no último domingo após o Senado recusar a proposta de estímulos à economia, no entanto, operam em forte alta nesta segunda.

Por volta das 9h30, um dos principais índices norte-americanos, o S&P 500 apresentava uma alta de 2,63%. Já o Dow 30, índice do Dow Jones Industries (DJIA), apresenta alta de 2,10%.

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O S&P 500 VIX, conhecido como “índice do medo” da bolsa norte-americana, indicador que mede a volatilidade dos ativos, operava em baixa de 7,32%, a 57,10 pontos, indicando um menor sentimento de risco.

A bolsa de Tóquio, Nikkei 225, encerrou em alta de 2,02%, para 16.887,78 pontos. Em Xangai, o índice SSEC recuou 3,11%, para 2.660,17 pontos. O Hang Seng, bolsa de Hong Kong, encerrou em queda de 4,86%. A Kospi, bolsa de Seul, despencou 5,34%, a 1.482,46 pontos.

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Na Europa, os mercados operam em instabilidade. O italiano FTSE MIB caía 2,62%, para 15.245 pontos. O IBEX 25, da Espanha, apresentava uma desvalorização de 1,76%, a 6.270 pontos. Ambos os países são os mais afetados pela doença na Europa.

No entanto, o DAX, a bolsa alemã, subia pouco menos de 1%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da Europa, apresentava uma alta 0,45%, a 2.468 pontos.

O pânico gerado pelo avanço da pandemia preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda dos Estados Unidos apresenta forte valorização frente às moedas de países emergentes, o que se reflete nos índices mundiais.

Jader Lazarini

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