Índices futuros de NY e bolsas europeias operam em alta nesta quarta

O mercado internacional opera em campo distinto nesta quarta-feira (27). Os índices futuros de Nova York apresentam alta assim como as bolsas da Europa. Já o mercado asiático encerrou em queda.

Por volta das 7h30, os índices norte-americanos apresentavam valorização em seus indicadores. O futuro Dow Jones tinha alta de 1,37% e o S&P 500 futuro subia a 1,20%. Por sua vez, a Nasdaq operava a +0,83%.

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O mercado acionário está atento ao desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus (covid-19). A Novavax, empresa norte-americana, anunciou na última segunda-feira (25), o primeiro estudo em humanos de sua vacina experimental contra o vírus.

Na Europa, os índices das bolsas operam em alta, com exceção do Reino Unido que opera estável. A Alemanha apresenta uma valorização de 1,74% e a França subia 1,82%. A Itália registrava alta de 1,36%. O Reino Unido operava a -0,08%.

Os países europeus monitoram o novo pacote de estímulos e a reabertura econômica. A Comissão Europeia vai propor aos 27 países da União Europeia a criação de um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros.  “Um avanço europeu para enfrentar uma crise sem precedentes”, disse o comissário economista Paolo Gentiloni.

Por sua vez, o mercado asiático encerrou em queda, com exceção do Japão que subiu 0,70%. O principal Índice da bolsa da China, Xangai, encerrou o dia em queda de 0,34%. Hong Kong fechou o pregão com -0,37%.

As tensões entre Pequim e Washigton permanecem no radar dos investidores. Os Estados Unidos estudam aplicar sanções à China por causa da nova lei de segurança em Hong Kong. De acordo com a agência de notícias “Bloomberg”, o Departamento de Tesouro avalia impor controle sobre transações e congelar ativos de representante do governo chinês.

O Petróleo WTI caía 0,67%, sendo negociado a US$ 34,12 o barril. Por sua vez, o Petróleo Brent registrava queda de 1,60%, a US$ 35,75 o barril.

O medo do avanço da pandemia que assola o mundo preocupa os investidores, que procuram ativos livres de risco ou menos arriscados, como os títulos públicos norte-americanos e o dólar. A moeda estadunidense apresenta forte valorização frente às moedas emergentes, o que se reflete nos índices futuros mundiais.

Poliana Santos

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