Índice S&P 500 quebra recorde, abrindo acima de 2.900 pela primeira vez

Hoje (terça-feira), pelo segundo dia seguido, o índice S&P 500 começou o dia com valor recorde, graças em parte ao acordo feito pelos EUA e México para aliviar tensões comerciais entre os países.

O índice S&P 500 subiu 5 pontos (0,18%), para 2.902,02, enquanto a Dow Jones subiu 63 pontos (0,24%), para 26.113,37, e a Nasdaq, composta principalmente de empresas de base tecnológica, subiu 24 pontos (0,30%), para 8.042,05, após atingir 8.000 pontos pela primeira vez ontem, segunda-feira.

Os EUA e México chegaram a um acordo comercial na segunda para substituir o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA). O Canadá está fora das discussões desde julho, mas os três países visam fechar acordo até o fim de agosto. Ainda assim, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou taxar importações de automóveis canadenses caso eles se recusem a concordar com os termos do novo acordo.

Entre as maiores altas temos a Tiffany & Co (NYSE:TIF), que subiu 2,48% após superar a meta de vendas. A Microsoft (NASDAQ:MSFT) subiu 0,69%.

Entre as quedas, temos a loja de eletrônicos Best Buy (NYSE:BBY), que sofreu uma baixa de 4,49% apesar de bater suas metas de arrecadação. No setor da maconha, houve uma retração após o crescimento considerável das últimas semanas, e a Canopy Growth (NYSE:CGC) e Cronos Group (NASDAQ:CRON) caíram 5,81% e 2,16%, respectivamente.

Na Europa, os mercados abriram com resultados mistos. A DAX, da Alemanha, subiu 0,08%, contra 0,42% da CAC 40 (França) e 0,55% da FTSE 100 (Reino Unido). Enquanto isso, a Euro Stoxx 50, da Europa como um todo, não apresentou movimentação significativa, e a IBEX 35, da Espanha, caiu 0.20%.

No mundo das commodities, houve 0.27% de alta nos contratos futuros de ouro, enquanto os futuros do petróleo caíram 0,06%. O índice do dólar, que compara a moeda a seis outras, caiu 0,27%, embora ele tenha subido em relação ao real.

Daniel Quandt

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