Imóveis: vendas pendentes caem 1,1% em outubro ante setembro

A Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês) informou nesta segunda-feira (30), que o índice de vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos reportou uma queda de 1,1% entre setembro e outubro deste ano, para 128,9 pontos.

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O resultado do índice de vendas pendentes de imóveis foi contra as projeções de analistas consultados pelo ‘The Wall Street Journal’, que previam um avanço de 2%.

Em relação a comparação anual, as vendas aumentaram 20,2% em outubro de 2020, de acordo com a NAR.

Já aqui no Brasil, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projetou na última terça-feira (24) que as vendas de imóveis devem crescer de 10% a 15% neste ano e assim, alcançarão volume recorde desde o início da série histórica, há cinco anos.

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Em sua pesquisa feita em parceria com a Brain, A CBIC apontou que as vendas de imóveis ficaram em 128.849 no acumulado do ano até setembro, o que equivale a uma alta de 8,4% em comparação  com mesmo período do ano passado.

Já em relação ao terceiro trimestre do ano, a alta nas vendas  foi de 23,7% na comparação anualizada, somando 54.307 unidades.

Além disso, a CBIC prevê uma queda de 15% nos lançamentos em 2020. Vale destacar que no acumulado do ano até setembro, os lançamentos de imóveis recuaram 27,9%, ficando em 85.775 unidades.

Pandemia reduz compras e vendas de imóveis em SP no 1º semestre

O Registro de Imóveis do Brasil divulgou no mês passado que as transações de compra e venda de imóveis em São Paulo registraram uma queda de 8,8% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado, totalizando 263.281 operações.

De acordo com os dados, o segundo trimestre registrou um total de 116.265 transações de compra e venda no estado, o que revela uma queda de 21,2% em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo é ainda maior, de 22,2%.

A pesquisa apontou que todas as microrregiões tiveram quedas nos indicadores de compra e venda no período em comparação com janeiro a março deste ano. Diante disso, os maiores recuos foram:

  • Litoral Sul Paulista: -39,7%
  • Campinas: – 32,6%
  • Piracicaba: -25,6%

Ao passo que as microrregiões que foram menos impactadas foram:

  • Assis: -0,6%
  • Araçatuba: -2,5%
  • Ribeirão Preto: -7,2%

A Região Metropolitana de São Paulo, registrou uma queda de 23,2%, ante o primeiro trimestre de 2020.

Os Indicadores são divulgados a cada mês pelo Registro de Imóveis do Brasil, entidade que congrega associações estaduais, que representam 3.297 unidades de registros de imóveis em todo o país. A metodologia utilizada é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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