Balanços da semana

Imóveis: lançamentos tem queda de 9% em São Paulo

Um levantamento feito pelo ZAP+, do ZAP e Viva Real,  apontou que entre janeiro e setembro deste ano, o total de lançamentos de imóveis teve uma queda de 9% na cidade de São Paulo. As informações são do ‘Valor Investe’ e foram publicadas nesta quinta-feira (3).

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Mesmo com a queda nos lançamentos, os preços dos imóveis, na média, recuaram 1,5%, de acordo com o levantamento. Vale destacar que diversas incorporadoras suspenderam seus lançamentos em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), apesar de haver um aumento na procura por imóveis.

Além disso, o levantamento sinalizou que 80% dos lançamentos contam com até 45 metros quadrados, mas mesmo assim, 58% contam com dois quartos. Em 2019, apenas 61% dos imóveis lançados tinha até 45 m metros quadrados.

Já unidades com mais de 120 metros quadrados representaram 3% dos lançamentos este ano, ao passo que em 2019 equivaliam a 6% do total de imóveis lançados.

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Em relação à garagem, o ZAP+ salientou que 65% das novas unidades não conta com vaga de garagem, ao passo que 29% oferece uma só vaga.

Lançamentos de imóveis no País caem no 3º tri, diz CBIC

Sobre o terceiro trimestre do ano, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) fez um levantamento e apontou que o mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e expansão das vendas em comparação com o mesmo período em 2019.

A pesquisa mostrou que as empresas lançaram 47.919 unidades no trimestre, recuo de 10,5% na comparação anual. Por sua vez, as vendas totalizaram 43.912 unidades, avanço de 23,7% na mesma base de comparação. No acumulado dos primeiros nove meses de 2020, os lançamentos foram de 118.886 unidades, recuo de 27,9% em relação ao mesmo período de 2019. As vendas totalizaram 118.873 unidades, aumento de 8,4%.

O estoque de imóveis disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) chegou a 173.601 unidades em setembro, corte de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando o ritmo atual dos negócios, seriam precisos 9,9 meses para escoar esse estoque. Um ano atrás, eram precisos 13,2 meses.

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Laura Moutinho

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