Ibovespa termina semana em alta de 2,5% após atingir máxima histórica

O Ibovespa encerrou a semana em alta de 2,5%, a 107.363,77 pontos. O resultado está um pouco abaixo da máxima histórica do índice acionário, atingida na última quarta-feira (13).

O bom andamento do Ibovespa ao longo desta semana pode ser explicado com base nas seguintes notícias:

  • Segunda-feira: Encerrou em alta e atingiu recorde histórico após a compra da Adtalem Brasil pela Yduqs, dona da Estácio.
  • Terça-feira: Fechou em alta e chegou a nova máxima com a votação da reforma da Previdência no Senado;
  • Quarta-feira: Encerrou em alta e marcou um novo recorde com novidades sobre a cessão onerosa;
  • Quinta-feira: Fechou em queda após novas turbulências geradas pelo Brexit;
  • Sexta-feira: Encerrou com variação positiva com a alta das ações da Petrobras.

Segunda-feira

O Ibovespa atingiu sua máxima histórica, na segunda-feira (21), e chegou a 106.022,28, com alta de 1,23%. Antes desta pontuação, o recorde era de 105.817 pontos, que ocorreu no dia 10 de julho deste ano.

Saiba mais: Ibovespa encerra em alta e atinge máxima histórica

O otimismo do mercado foi foi marcado pela compra da Adtalem Brasil pela Yduqs (YDUQ3), dona da Estácio. Além disso, a aquisição de 51,21% do grupo farmacêutico Biotoscana pela Knight Therapeutics movimentou o mercado e contribuiu para o recorde.

A possibilidade de novas aquisições da Neoenergia (NEOE3) em 2020 impulsionaram o índice acionário. Neste dia, as ações da empresa de energia fecharam em alta de 0,99%, a R$ 20,50.

Terça-feira

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou, na terça-feira (22), em alta influenciada pela votação da reforma da Previdência no Senado, o que contribuiu para o otimismo do mercado.

Saiba mais: Ibovespa chega a 107 mil pontos e bate novo recorde histórico

Neste dia, o Ibovespa fechou em alta de +1,28% a 107.381,109 pontos e bateu, mais uma vez, o recorde histórico do acumulado de pontos.

A oferta subsequente de ações da Siqia, sob o ticket SQIA3, também movimentou o mercado.

Quarta-feira

O Ibovespa fechou com variação positiva de 0,15%, a 107.543,59 pontos e atingiu um novo recorde histórico. O otimismo do mercado foi impulsionado pela alta das ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

Saiba mais: Ibovespa encerra em alta e atinge novo recorde com cessão onerosa

As ações da estatal apresentaram variação positiva após o Ministério da Economia informar que a realização do leilão dos volumes excedentes possibilitará prontamente o pagamento à estatal.

As ações da WEG, sob o ticket WEGE3, lideraram as altas deste dia, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre.

Quinta-feira

O Ibovespa fechou, na quinta-feira (24) em queda de -0,52% a 106.986,148 pontos.

Saiba mais: Ibovespa fecha em queda em dia de turbulências geradas pelo Brexit

O principal motivo que levou a baixa foi o pedido do primeiro ministro britânico, Boris Johnson de eleições gerais no dia 12 de dezembro para dar mais tempo aos legisladores para que eles possam estudar o acordo sobre o Brexit.

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A queda do Brasil para 124ª posição em ranking de ambiente de negócios também motivou o resultado negativo.

Sexta-feira

O Ibovespa encerrou, na sexta-feira (25), em alta, impulsionada pela alta das ações da Petrobras (PETR3; PETR4), após a divulgação dos resultados trimestrais. O índice acionário fechou com variação positiva de 0,35%, a 107.363,77 pontos.

Saiba mais: Ibovespa sobe 0,35% com alta das ações da Petrobras

A alta das ações da Vale, sob o ticket VALE3, também contribuíram para o resultado. Os papéis encerraram em alta de 3,87%, a R$ 48,56.

As ações subiram no Ibovespa após o presidente da companhia, Eduardo Bartolomeo, informar que só abordará os temas “pagamento de dividendos” e “programa de recompra de ações” após o término do processo de recuperação de Brumadinho.

Giovanna Oliveira

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