Ibovespa cai sem acordo comercial entre Estados Unidos e China
O Ibovespa fecha esta sexta-feira (10) em queda de 0,55% com 94.285,07 pontos. Após o governo do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, subir as tarifas de importação da China, a rodada de negociações encerrou sem acordo comercial.
Em sua conta do Twitter, Trump reafirmou sua boa relação com o presidente da China, Xi Jinping. E afirmou que as discussões do dia foram “construtivas”. O Ibovespa repercute a cautela global com a guerra comercial.
A cotação mínima do Ibovespa foi 93.234,12 pontos e a máxima foi de 94.847,83 pontos. No acumulado desta semana, o índice acionário perdeu 1,82%.
Guerra comercial: discussões construtivas
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, afirmou que “houveram discussões construtivas de ambas as partes”.
Mnuchin e sua equipe encontraram-se com o vice-primeiro-ministro Liu He e a delegação chinesa, em Washington.
Após a rodada de negociação, Trump publicou no Twitter que os Estados Unidos e a China tem tido sinceras e discussões construtivas sobre o status da relação de negociação entre os dois países.
“O relacionamento entre o presidente Xi [Jinping] e eu continua sendo forte, e as conversas acerca do futuro vão continuar. Por enquanto, os EUA impuseram tarifas sobre a China, que podem ou não serem removidas dependendo do que acontecer nas futuras negociações!”, disse Trump.
….into the future will continue. In the meantime, the United States has imposed Tariffs on China, which may or may not be removed depending on what happens with respect to future negotiations!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 10, 2019
Suzano lidera perdas do Ibovespa após prejuízo
A Suzano Papel e Celulose (SUZB3) liderou as perdas do Ibovespa, o índice acionário da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). O fato é devido à divulgação de seu balanço do primeiro trimestre de 2019.
Com prejuízo líquido de R$ 1,23 bilhão, a empresa contraria a alta que havia encerrado na véspera.
Antes da divulgação dos primeiros resultados deste ano, as ações da companhia subiram 6,98%, e encerraram a última quinta-feira (9) a R$ 44,16.
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CVC e B2W também são destaques negativos
As ações da CVC Brasil (CVCB3) e da B2W (BTOW3) também foram impactadas pelos resultados do primeiro trimestre de 2019. Assim, as companhias seguiram a Suzano como destaques negativos do Ibovespa.
Enquanto a agência de viagens foi impactada pelos resultados da Avianca, que está em recuperação judicial, a B2W tem concorrência acirrada no e-commerce.
A controladora da Americanas.com, Shoptime e Submarino concorre diretamente com a Amazon e Magazine Luiza (MGLU3). Assim, viu suas receitas caírem novamente no primeiro trimestre de 2019.
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Uber estreia na Bolsa de Nova York em queda
Na estreia de sua oferta pública inicial de ações (IPO), a Uber Technologies Inc. encerrou em queda de 7,62% a US$ 41,57 na Bolsa de Nova York (NYSE). As ações foram precificadas a US$ 45.
No after market, os papeis da empresa de compartilhamento de viagens caía mais 0,53% a US$ 41,35 até a publicação.
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Bolsas internacionais
- Nasdaq (Estados Unidos): baixa de 0,41%
- FTSE 100 (Reino Unido): baixa de 0,87%
- Nikkei (Japão): baixa de 0,93%
- CAC40 (França): baixa de 1,93%
Maiores altas do Ibovespa
- KROT3 alta de 5,1% (R$ 10,10)
- NATU3 alta de 3,9% (R$ 52,99)
- HYPE3 alta de 2,67% (R$ 29,60)
- GOLL4 alta de 2,66% (R$ 25,50)
- BRAP4 alta de 2,26% (R$ 31,19)
Maiores quedas do Ibovespa
- SUZB3 queda de 8,72% (R$ 40,31)
- CVCB3 queda de 8,58% (R$ 53,62)
- BTOW3 queda de 6,5% (R$ 33,80)
- SBSP3 queda de 4,18% (R$ 45,80)
- LAME4 queda de 3,75% (R$ 15,16)
