Ibovespa abre em leve alta, com cautela das bolsas mundiais à espera da vacina

O Ibovespa abriu em leve alta nesta segunda-feira (30), ampliando a sequência de cinco pregões consecutivos em alta. O mercado brasileira segue a onda de cautela dos índices mundiais, que majoritariamente operam estáveis nesta manhã. Os investidores também ficam de olho no desenvolvimento de vacinas, como a da Moderna — que deve solicitar urgência na aprovação governamental mais uma vez –, ao passo que o novo coronavírus (Covid-19) avança sobre o Hemisfério Norte.

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Por volta das 10h30, a cotação do Ibovespa subia 0,26%, para 110.861,65 pontos. A Moderna, farmacêutica estadunidense, anunciou, nesta segunda, que planeja solicitar uma autorização para uso emergencial do seu imunizante a agências reguladoras norte-americanas e europeias.

Segundo a companhia, os resultados completos de um estudo em estágio final demonstram que sua vacina foi 94,1% eficaz, sem preocupações sérias de segurança. “A eficácia da vacina contra Covid-19 grave foi de 100%”, diz a Moderna. O estudo de fase 3, conhecido como estudo COVE, contou com mais de 30 mil participantes.

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O mercado brasileiro também permanece de olho nas perspectivas macroeconômicas apresentadas pelo Boletim Focus nesta manhã. Os especialistas voltaram a elevar a expectativa pela inflação de 2020, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a publicação do Banco Central (BC), os especialistas do mercado esperam que a inflação deste ano seja de 3,54%. Essa é a 16ª semana consecutiva de aumento nas expectativas.

Quatro semanas atrás, a projeção dos analistas ouvidos pelo Banco Central era de um aumento nos preços na ordem de 3,02%, enquanto na semana passada, a estimativa estava em 3,45%. O Boletim Focus desta segunda-feira também marca a 20ª semana consecutiva de aumento na projeção para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), para 23,60%.

O Focus também voltou a diminuir a expectativa pela queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, para -4,50%. Na última semana, os especialistas do mercado esperavam uma queda de 4,55%. Vale lembrar que, em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em junho, os especialistas esperavam por uma contração de 6,28% na economia brasileira, algo sem precedentes na história.

Ontem foi realizado o segundo turno das eleições municipais em todo o Brasil, e o que pôde ser observado foi um avanço da centro-direita. Partidos como o DEM e o PSDB se destacaram, enquanto partidos de esquerda, como PT, PCdoB e PSOL, assim como candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, foram derrotados nas urnas.

Além disso, também vale ficar de olho no governo de São Paulo, que deve anunciar a reclassificação do estado no Plano SP. A medida estabelece o nível de restrições de acordo com a gravidade da pandemia em cada região do estado. Dado o aumento no número de infecções na região, novas medidas de restrição podem ser implementadas.

Destaques do Ibovespa

Confira as maiores altas e as maiores baixas entre as empresas que fazem parte do Ibovespa, por volta das 10h45:

 

Mercados internacionais

Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:

  • Nova York (S&P 500) futuro: -0,24%
  • Londres (FTSE 100): -0,05%
  • Frankfurt (DAX 30): +0,64%
  • Paris (CAC 40): -0,21%
  • Milão (FTSE/MIB): -0,13%
  • Hong Kong (Hang Seng): -2,06% (fechada)
  • Xangai (SSE Composite):-0,49% (fechada)
  • Tóquio (Nikkei 225): -0,79% (fechada)

Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última sexta-feira (27) com uma alta de 0,32%, a 110.575,47 pontos.

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Jader Lazarini

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