Ibovespa sobe com redução da tensão comercial entre EUA e China

O Ibovespa encerrou em alta de 2,06% nesta terça-feira (06), acompanhando as bolsas norte-americanas que atingiram seus maiores ganhos diários das últimas oito semanas. O índice acionário fechou o pregão com 102.163,688 pontos, aumentando cerca de 2000 pontos em relação ao valor registrado ontem (05).

A alta de hoje do Ibovespa é a maior registrada desde 21 de maio, com o volume financeiro negociado chegando a R$ 17,79 bilhões.

Uma trégua na guerra

O crescimento externo se deu por conta da sinalização de que os Estados Unidos seguirão negociando com a China. Segundo o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, o presidente Donald Trump quer continuar as tratativas para encerrar a guerra comercial entre os dois países.

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O Banco Popular da China (PBoC) definiu hoje a correção cambial diária em nível mais alto do que o esperado por analistas, o que resultou na melhora entre as duas grandes potências. Tal correção ajudou a aliviar a tensão entre investidores.

Entenda mais sobre as novas medidas econômicas chinesas

Na última segunda (05), a moeda chinesa ficou cotada em 7 yuans por dólar.  A queda brusca pode deixar o mercado completamente instável. Como consequência, a economia mundial seria abalada e isso geraria uma fuga de capitais.

Possibilidade de um novo corte na Selic

O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (6) a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu na última quarta-feira (31) reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 6,5% para 6% ao ano.

Saiba mais sobre este comunicado do Banco Central

Nesta ata o Banco Central indica a possibilidade de novo corte na taxa Selic. De acordo com o documento, a desaceleração da economia global permanece, dessa forma, o cenário pressupõe que a taxa básica de juros encerre o ano em 5,50%.

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, na segunda-feira (5), o Ibovespa encerrou em queda de -2,51% alcançando 100.097,75 pontos.

Rafael Lara

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