Ibovespa: Goldman Sachs prevê índice em 95 mil pontos novamente

O banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs revisou nesta quarta-feira (3) sua previsão de curto prazo para o Ibovespa, de 90 mil para 95 mil pontos. A correção da perspectiva foi realizada em um momento de alta no mercado acionário brasileiro que vêm se recuperando dos efeitos causados pelo coronavírus (covid-19).

Em seu último relatório, divulgado em maio, a Goldman Sachs já defendia que o Ibovespa era o “candidato ideal” para a recuperação da queda das Bolsas de Valores. Porém, a instituição previa que o mercado acionário brasileiro chegaria somente aos 90 mil pontos nos próximos três meses.

Em seu novo relatório, a Goldman Sachs reforçou a importância que os mercados emergentes, principalmente da América Latina, tem na retomada da atividade econômica mundial. De acordo com o banco, a região recebe mais atenção pois tem a maior capacidade para uma melhoria constante no cenário mundial de crescimento e possui avanços relevantes no setor de commodities.

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Além disso, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) atualmente se destaca dos outros índices do continente no mercado acionário. Isso ocorre porque o índice brasileiro representa ações com desempenhos piores que a média, o que pode trazer mais oportunidade de forte recuperação se o otimismo com o risco global permanecer em ritmo de queda.

Ibovespa sobe com reabertura das economias

Os analistas da Goldman Sachs entendem que, assim como nos países desenvolvidos, a reabertura econômica nos emergentes não está sendo acompanhada por um aumento das taxas de contagio do coronavírus (covid-19). Caso a diminuição de contágios pelo vírus se torne uma realidade mundial, se espera que os rendimentos dos mercados de crédito, ações e cambial aumentem.

Veja também: Ibovespa: Goldman Sachs prevê índice em 90 mil pontos em 3 meses

O banco de investimentos explicou no seu relatório que apesar de mercados emergentes possuirem maiores ricos, eles também geram mais retorno aos investidores que os mercados desenvolvidos. Um exemplo seria o Ibovespa, que hoje fechou as negociações com mais de 93 mil pontos e uma alta de 2,15%.

Daniel Guimarães

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