Guerra comercial: Trump planeja assinar acordo em novembro

Em mais uma fase da  guerra comercial, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou, nesta sexta-feira (18), que planeja que um acordo comercial entre Estados Unidos e China seja assinado nos dias 16 e 17 de novembro, na Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) no Chile.

Em declaração a repórteres na Casa Branca, Trump salientou o seguinte em relação ao acordo na guerra comercial: “Acho que será assinado com facilidade, espero que até a cúpula no Chile, em que estaremos o presidente Xi e eu”.

Além disso, o presidente afirmou que: “Estamos trabalhando com a China muito bem. Muitas coisas boas estão acontecendo.”

Acordo na guerra comercial

Em outra notícia sobre o tema, Donald Trump, declarou, na última quarta (16), que não assinaria um acordo comercial com a China até se reunir com o presidente do país asiático, Xi Jinping, no Chile durante a Apec, que ocorrerá de 11 a 17 de Novembro.

Saiba mais: Guerra comercial: Trump nega assinar acordo até falar com Xi Jinping

O presidente Trump, em declaração, salientou que o acordo parcial, que foi anunciado na semana passada “está sendo colocado no papel”.

Declaração do FMI

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou, na última terça, que a guerra comercial diminuirá o Produto Interno Bruto (PIB) global até 2020.

Saiba mais: Guerra comercial reduzirá PIB mundial, diz economista-chefe do FMI

De acordo com a economista do FMI, até o ano que vem, o conflito comercial entre as duas principais economias do mundo pode reduzir aproximadamente 0,8 ponto percentual do PIB mundial.

Por conta disso da desaceleração econômica global, Gopinath ressaltou que não há espaço para ‘políticas erradas’.

“Os países precisam trabalhar juntos, porque o multilateralismo continua sendo a única solução para combater as principais questões, como os riscos das mudanças climáticas, riscos de segurança cibernética, taxas de evasão e as oportunidades e desafios das tecnologias financeiras emergentes”, afirmou a economista-chefe sobre a guerra comercial.

Rafael Lara

Compartilhe sua opinião