Guerra comercial: Trump declara que China ainda quer assinar acordo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou a repórteres, nesta segunda-feira (02), que a China quer fechar um acordo sobre a guerra comercial mesmo após as tensões relacionadas à Hong Kong.

A declaração vem após Trump ter se manifestado à favor dos cidadãos que protestam contra a China. Durante a semana passada houveram rumores de que o acordo em relação à guerra comercial estaria mais distante por conta dos chineses supostamente não terem aprovado à posição do presidente norte-americano.

Acordo favorável aos manifestantes de Hong Kong

O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou, na última quarta (27), um projeto de lei que expressa o apoio dos Estados Unidos aos manifestantes de Hong Kong. A medida vai contra as relações com a China e complicará os esforços para o fim da guerra comercial com Pequim.

A Casa Branca informou em comunicado que Trump assinou a legislação que pode impactar a guerra comercial na quarta, a lei S.1838, exige revisões anuais do status comercial especial de Hong Kong. Além disso, estão inclusas sanções contra quaisquer funcionários que sejam considerados responsáveis por violações dos direitos humanos ou prejudicar a autonomia de suas respectivas cidades.

Saiba mais: Trump assina projeto de lei que apoia manifestantes de Hong Kong

A Câmara de representantes norte-americana aprovou o projeto de lei 417-1 no dia 20 de novembro após o Senado tê-lo aprovado sem oposição, a grande maioria à prova de veto o que deixou Trump com pouca escolha a não ser concordar com o projeto.

Membros de ambos partidos no Congresso expressaram forte apoio a manifestantes que clamam por mais autonomia para a cidade. Até então, Trump ficou em grande parte silencioso, mesmo após manifestantes terem sido recebidos com forte violência policial.

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O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, republicano de Kentucky, pediu ao presidente que se pronunciasse, afirmando na semana passada que “o mundo deveria ouvir diretamente dele que os Estados Unidos estão ao lado” dos manifestantes, o que poderia implicar em mais tensões relacionadas à guerra comercial.

Rafael Lara

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