Guerra comercial: China está desesperada por acordo, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, obteve um tom otimista em seu discurso nesta terça-feira (12), e afirmou que a China está “desesperada” para assinar o acordo em mais uma fase da guerra comercial.

A declaração sobre a guerra comercial foi feita durante discurso no Clube Econômico de Nova York, uma entidade sem vinculação partidária que promove debates sobre cenários e perspectivas sobre a economia nos EUA e no mundo.

De acordo com Trump, a postura de negociação de seu governo é a “mais dura da história dos EUA” e que visa combater os “abusos comerciais” que a China usava. “Eles estão desesperados para firmar um acordo. Estamos próximos de firmar a primeira fase do acordo comercial”, afirmou Trump.

“Muito mais custoso do que a guerra comercial seria não fazer nada e deixar a China à vontade”, diz Trump

Quando perguntado sobre o impacto que a disputa comercial tem sobre a economia norte-americana, Trump afirmou: “Muito mais custoso do que a guerra comercial seria não fazer nada e deixar a China à vontade”. Além disso, o presidente falou também sobre a recorrência de roubo de propriedade intelectual pelos chineses como outra razão para uma postura mais dura.

“Queremos firmar ótimos acordos comerciais para os trabalhadores americanos. Eles firmaram acordos desastrosos, prejudicaram trabalhadores americanos. Além disso, cobravam muitos impostos corporativos, o que enviou empregos da indústria para outros países”, afirmou o presidente dos EUA.

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Trump também disse que seus programas de incentivo, desregulamentação de setores e cortes de impostos visam garantir que as empresas norte-americanas continuem operando nos Estados Unidos.

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O presidente dos Estados Unidos já havia afirmado no último sábado (9), que as negociações para a guerra comercial estão seguindo “muito bem”. No entanto, disse que os norte-americanos apenas fechariam um negócio com a China se fosse certo para eles. “Eu gostaria de fazer um acordo, mas tem que ser o acordo certo”, afirmou.

Rafael Lara

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