Grupo Soma protocola pedido de abertura de capital na CVM

O Grupo Soma protocolou nesta sexta-feira (28) seu pedido para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com o prospecto preliminar da oferta, a abertura de capital do Grupo Soma contará com ações primárias e secundárias. A oferta secundária, que consiste na negociação de papéis pertencentes a sócios atuais da empresa, contará com 40 vendedores.

A empresa do segmento de moda informou que a venda será coordenada pelas seguintes instituições financeiras:

  • Itaú BBA;
  • J.P. Morgan;
  • Bank of America;
  • XP Investimentos.

Os recursos levantados por meio da oferta serão destinados para a abertura de mais lojas, adquisição de novas marcas e pagamento de dívidas. Além disso, o dinheiro será utilizado para o pagamento de dividendos para os acionistas.

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A companhia informou ainda, no documento enviado para a CVM, que seus principais acionistas atualmente são:

  • Roberto Luiz Jatahy Gonçalves (30,46%);
  • Claudia Jatahy Gonçalves (29,56%);
  • Gisella Jatahy Gonçalves (9,79%);
  • Marcello Ribeiro Bastos (8,39%);
  • Katia Ferreira de Barros (8,36%);
  • Nézio Nogueira de Barros (6,99%).

Conheça o Grupo Soma

O Grupo Soma é uma empresa do setor de moda criada em 2014. A companhia é responsável pelas marcas FARM, Animale, A.brand, FYI, Fábula e Foxton. Atualmente, o grupo possui 221 lojas, localizada principalmente em shopping centers, que oferecem produtos voltados para as classes A e B.

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“A missão do nosso grupo é ser a melhor e maior equipe de marcas de moda do país, reconhecida mundialmente pela criatividade, energia, paixão e eficiência!”, comunica a empresa em seu site.

Em 2019, a companhia obteve receita líquida de R$ 1,3 bilhão. O valor indica alta de 20,5% na comparação anual. Além disso, o lucro líquido avançou 48% no ano passado, atingido R$ 127 milhões.

Além disso, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do Grupo Soma duplicou no ano passado quando comparado ao ano anterior. Com isso, o indicador atingiu os R$ 214,5 milhões. A margem Ebitda saltou de 9,7%, em 2018, para 16,4% em 2019.

Giovanna Oliveira

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