Grupo brasileiro quer construir refinarias no Nordeste

A companhia brasileira, Noxis Energy, deve ser a mais nova refinaria em Sergipe, com um planejamento que caso dê certo, as refinarias serão replicadas no Maranhão, Espírito Santo e Amapá. A informação foi divulgada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” nesta sexta-feira (23).

O conceito do projeto é o de mini refinarias de bunker com teor reduzido de enxofre para exportação, o uso será obrigatório a partir de janeiro do próximo ano.

Leia mais: Privatização da Petrobras pode dobrar o preço das ações, afirma Bradesco BBI

O projeto, que tem valor estimado em US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão), espera receber a licença prévia até a próxima semana.

A Noxis tem o planejamento de, inicialmente, ter a capacidade para processar 25 mil barris por dia de petróleo importado, sendo a produção dividida em:

  • bunker (50%)
  • diesel (40%)
  • gasolina (10%)

Refinarias da Petrobras à venda

Na fim de julho, a Petrobras anunciou que será iniciado um processo de divulgação para a venda integral de oito refinarias e logística associada.

O processo de divulgação da venda das subsidiárias da Petrobras foi feito em duas etapas. Na primeira delas estão inclusas as refinarias e seus ativos logísticos de:

  • Abreu e Lima (RNEST) – Pernambuco;
  • Landulpho Alves (RLAM) – Bahia;
  • Presidente Getúlio Vargas (REPAR) – Paraná;
  • Alberto Pasqualini (REFAP) – Rio Grande do Sul.

Saiba mais: Raízen avalia refinarias que serão negociadas pela Petrobras

Para a segunda fase, serão envolvidas as refinarias de:

  • Gabriel Passos (REGAP);
  • Isaac Sabbá (REMAN);
  • Unidade de Industrialização do Xisto (SIX);
  • Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-4.png

A Raízen é apontada como a principal interessada na compra das refinarias da Petrobras. A empresa é um joint venture dos grupos Cosan e Shell. Atualmente, é a segunda maior distribuidora de combustíveis do Brasil, ficando atrás apenas da BR Distribuidora, da Petrobras. No Brasil, a empresa ainda não atua no setor de refino.

Rafael Lara

Compartilhe sua opinião