Nova greve dos entregadores acontece nesse sábado
Os trabalhadores de aplicativos de delivery, como Ifood, Rappi, Loggi, Uber Eats e James, promovem mais uma greve dos entregadores, nesse sábado (25) em diversos estados do Brasil. Essa é a terceira paralisação feita por trabalhadores do setor reivindicando melhores condições de trabalho e mudanças em relação as taxas de pagamento.
A Greve dos entregadores acontece principalmente em São Paulo, começando as 10h. Confira outras regiões em que deve ocorrer a greve nacional:
- Rio De Janeiro
- Distrito Federal
- Vitória (ES)
- Porto Alegre (RS)
- Curitiba (PR)
- Sergipe
- Amazonas
- Maranhão
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A paralisação deve durar o dia inteiro. Em Brasília, os trabalhadores ainda pretendem seguir para o Congresso Nacional.
A greve que está sendo organizada, principalmente, pela Associação de Motofrentista Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (Amae-DF), faz parte do movimento “#BrequeDosAPPs”.
Além disso, está sendo apoiada pelo Sindicato dos Motoboys de SP. Entretanto, o sindicato não colocará carros de som nas ruas e está incentivando que os entregadores fiquem em casa e não façam entregas, enquanto apoiam que os usuários não peçam comida por aplicativo hoje.
Apesar disso, os trabalhadores pretendem se encontrar nos locais onde geralmente ficam esperando os chamados dos apps.
O que a greve dos entregadores reivindica?
Segundo porta-voz da Amae-DF, Alessandro da Conceição, as reivindicações são as mesmas das greves anteriores:
- Regulamentação da profissão;
- Aumento na taxa por entrega feita;
- Aumento do valor que os apps pagam por quilometro rodado;
- Contratação de seguro de vida;
- Seguro contra roubo da moto;
- Fim dos sistemas de pontuação;
- Fim dos bloqueios
Conceição salientou que quando os movimentos são isolados, são mensos efetivos e os entregadores ficam sujeitos a bloqueios. Ele ainda contou que em uma paralisação regional, em Brasilia, foi bloqueado junto com mais 50 trabalhadores.
Saiba mais: Entenda as causas que motivaram a greve dos entregadores
Além disso, Conceição lembrou que na primeira greve dos entregadores, cerca de 4 mil trabalhadores participaram. Contudo, não estimou quantos devem participar dessa vez.
