Caminhoneiros descartam greve, mas querem diálogo com lideranças de Bolsonaro

Os caminhoneiros descartara uma nova greve, no momento, e esperam dialogar com as novas lideranças, do futuro governo de Bolsonaro, sobre o atraso da tabela do preço mínimo do frete, o que irrita a categoria.

Ivan Luiz Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte, disse que a categoria não quer se juntar a manifestações com grupos de esquerda – referindo-se a um protesto convocado por Guilherme Boulos (PSOL) amanhã, e que diversas empresas do setor rodoviário não estão cumprindo com a tabela de frete. “ Nem 1% das empresas estão cumprindo com o preço mínimo do frete. Quem está tomando prejuízo somos nós, como sempre.”

Ivan culpa a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres- pelo atraso da agenda rodoviária “ Isso é o centro de tudo que está ocorrendo. Se não for resolvido, deveremos agenda uma nova greve”.

A ANTT informou que mantem com regularidade um diálogo com os caminhoneiros e que neste momento existem dias equipes de fiscalização, próximo a Catalão (GO) cuidando e monitorando a situação das empresas “ A ANTT já realizou fiscalizações neste local, e vai continuar”, informou a entidade.

Em nota, a ANTT informou que “ Ressaltamos que existe uma tabela de piso mínimo de frete que está vigente. Por este motivo, a agência tem intensificado as fiscalizações do cumprimento desta tabela em todo território nacional.”

Além disso, Ivan Schmidt, disse que houve manifestações no interior de Goiás, em relação a tabela do preço mínimo, mas que esta não tem o apoio de nenhuma representante do setor.

Paulo Jaschke

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