Governo quer negociar ações excedentes do Banco do Brasil

Na noite da última quarta-feira (21), o governo afirmou que pretende vender parte dos papéis excedentes do capital social do Banco do Brasil (BBAS3).

O “Diário Oficial da União” publicou nesta quinta-feira (22) a resolução 61 do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). No documento, há uma recomendação ao presidente da República para incluir a participação acionária excedente, que o Governo possui, na parcela do patrimônio líquido do Banco do Brasil, dentro do Programa Nacional de Desestatização.

De acordo com o Banco do Brasil, a eficiência da medida “depende de aprovação do Poder Executivo“. A ideia do governo é negociar 20.785.200 ações do Banco do Brasil.

Colocando como base o valor do fechamento das ações da última quarta, a movimentação pode gerar R$ 976,3 milhões. Os papéis encerraram o pregão a R$ 46,97.

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“Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”, informou o BB.

O aviso da resolução da PPI é por considerar “a necessidade de permitir que a administração pública federal concentre seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais”.

Veja também: Confira a lista das 17 estatais que serão privatizadas pelo governo federal 

BB anuncia juros menor em crédito imobiliário

Após o anúncio de uma nova modalidade de financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil também anunciou, na última terça-feira (20), mudanças inéditas na forma de financiar a casa própria.

A nova modalidade de financiamento do BB se caracteriza pela diminuição de juros em relação ao prazo. Dessa forma, quanto mais curto o prazo, menores são os juros.

Banco do Brasil terá economia de R$ 490 mi por ano a partir de 2020

O BB informou na última terça-feira (20) que o plano de desligamento incentivado anunciado no mês de julho já teve adesão de 2.367 colaboradores.

Segundo o banco, a intenção é melhorar a eficiência no atendimento e nos serviços prestados. De acordo com o Banco do Brasil, a economia anual da instituição será de R$ 490 milhões a partir de 2020.

Juliano Passaro

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