Goldman Sachs melhora estimativa para queda do PIB do Brasil

O Goldman Sachs (NYSE: GS) informou nesta sexta-feira (14) que revisou a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020, para uma queda de 5% este ano.

As projeções anteriores do banco apontavam para uma baixa de 7,5% no PIB. Conforme o relatório, o Goldman Sachs se tornou mais otimista com a economia brasileira conforme dados e indicadores da atividade no país foram divulgados nos últimos meses.

Em nota, o chefe da pesquisa para região América Latina do banco, Alberto Ramos, disse que as razões por trás da revisão são:

  • o fato dos indicadores econômicos estarem se recuperando;
  • os índices antecedentes estarem positivos;
  • e uma crescente probabilidade de estímulo fiscal “significativo” contínuo até pelo menos o final do ano;

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De forma similar, os responsáveis pela elaboração do Boletim Focus diminuíram, mais uma vez, suas projeções para a queda do PIB do Brasil neste ano. A estimativa divulgada na última segunda-feira (10) foi de uma contração de 5,62% na economia brasileira, ante 5,66% na outra segunda-feira (3).

Por outro lado, o  Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira que o IBC-Br, a prévia do PIB do Brasil, registrou uma queda de 10,94% no segundo trimestre deste ano.

Itaú também revisou sua previsão para o PIB brasileiro

O Itaú (ITUB3; ITUB4) revisou nessa sexta-feira (7) sua  projeção para a atividade econômica do segundo trimestre, e passou a ver um resumo de 9,2%, ante a uma queda de 10,6% na previsão anterior, em comparação com o primeiro trimestre desse ano.

A revisão do PIB pelo Itaú é sustentada, segundo o banco, pelo início de uma recuperação econômica em maio e junho. Vale destacar que o banco ainda estima que o crescimento na atividade econômica no terceiro semestre será de 7,4%.

Em seu relatório, o Itaú explicou as razões para a melhora na previsão do PIB. “A recuperação tem sido mais forte nas vendas no varejo e na produção industrial, enquanto o setor de serviços, mais impactado pelo isolamento social, se recupera mais lentamente”.

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Daniel Guimarães

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