Gol mantém operação de modelo de avião que caiu na Etiópia
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (GOLL4) informou nesta segunda-feira (11) que vai manter em operação as setes aeronaves Boeing 737 MAX 8 em rotas internacionais. Este é o mesmo modelo de avião que caiu na Etiópia no domingo (10), e acarretou a morte de 157 pessoas.
A Gol “mantém contato próximo com a Boeing para esclarecimentos. A companhia reitera a confiança na segurança da sua operação”, afirmou a empresa brasileira.
Confira as quedas apresentadas pelas ações da Gol após o ínicio do pregão na B3 (BM&F Bovespa):
- 11h50: baixa de 3,8%
- 13h28: baixa de 2,48%
Atualmente, a Gol possui uma frota de 121 aviões da Boeing. Além disso, há encomenda de 133 aeronaves MAX 8, e duas unidades do MAX 10, que devem ser entregues até 2028.
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Queda do avião na Etiópia
Na véspera, um Boeing 737 MAX 8, da Ethiopian Airlines, caiu na Etiópia com 149 passageiros e oito tripulantes a bordo. A queda ocorreu seis minutos após a decolagem. Não houveram sobreviventes. Esta é a segunda aeronave do modelo MAX 8 a cair.
O voo ET 302, com rumo a Nairóbi (Quênia), caiu perto da cidade de Bishoftu. Tal cidade fica a 62 quilômetros a sudeste da capital da Etiópia, Adis Abeba.
O acidente anterior ocorreu em 29 de outubro de 2018, na Indonésia. Foram 189 mortos. O avião pertencia à companhia Lion Air, e tinha três meses de uso.
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Ações da Boeing caem nos EUA
Os papéis da Boeing despencaram 13% no início da sessão desta segunda-feira, nos EUA. A queda é consequência da queda de um avião na Etiópia no último domingo, matando 157 passageiros e a tripulação da nave. Tratava-se de um Boeing 737 MAX 8, fabricado pela empresa.
A queda nas ações da Boeing eliminou quase 300 pontos na Dow Jones. O comportamento da fabricante derrubava a bolsa em quase 1%, mas conseguiu se recuperar com o bom desempenho de outras empresas. O benchmark industrial se manteve, cotado em 25.450,95 pontos.
Ao contrário da Gol, A China e a Indonésia anunciaram que vão proibir as companhias do país de operarem voos com o Boeing 737 MAX 8. O receio se espalhou para muitas pessoas. De acordo com a agência Bloomberg, passageiros estão relatando nas redes sociais medo de voar no avião e questionando as companhias se vão continuar operando com o modelo.
