Balanços da semana

Gol (GOLL4) tem prejuízo líquido de R$ 2,2 bi no 1T20; dados não são auditados

A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) apresentou prejuízo líquido (antes da participação minoritária na Smiles) de R$ 2,261 bilhões no primeiro trimestre de 2020, de acordo com dados não auditados divulgados pela empresa nesta segunda-feira (4). O prejuízo líquido depois da participação minoritária foi de R$ 173,2 milhões. A companhia informou que irá reportar o resultado auditado no dia 15 de maio.

Vale destacar que no mesmo período do ano passado, a Gol teve um lucro líquido de R$ 35,2 milhões. Por outro lado, a companhia aérea informou que as atividades operacionais totalizaram R$ 1,1 bilhão no 1T20, um aumento de R$ 868,4 milhões em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.

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A receita operacional da Gol foi e R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre. O valor representa uma queda de 2% em relação ao mesmo intervalo de 2019.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre. A empresa também informou que teve uma geração de caixa operacional de R$ 1,1 bilhão, com margem de 35,6%.

O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) teve queda de 6,4% ficando em R$9,9 bilhões, enquanto o Assento Quilômetro Ofertado (ASK) caiu 4,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2019. A Gol transportou 8,3 milhões de Clientes neste período, uma queda de 6,7% na comparação anual. A Gol possui, atualmente, R$ 38,8 bilhões em valor de mercado.

Suspensão de guidance e corte de salários de diretores da Gol em 40%

A Gol anunciou há cerca de um mês que o seu guidance para este ano e para 2021 foi suspenso devido as incertezas causadas pelo impacto do coronavírus em seus negócios. Além das projeções financeiras, a aérea informou que cortaria o salário de membros da diretoria em 40%.

Assim como as outras aéreas, a Gol tem sofrido com a queda na oferta de voos devido as restrições de viagens. A companhia destacou em seu comunicado que iria manter a maior parte de sua frota em terra durante abril e maio. Vale lembrar que no final de março, cerca de 120 aviões da Gol não operaram.

Juliano Passaro

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