Grana na conta

Gol (GOLL4) anuncia adiantamento de R$ 1,2 bi na compra de passagens pela Smiles

A Gol (GOLL4) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (6) que a Smiles (SMLS3) fará um adiantamento à companhia no valor de R$ 1,2 bilhão como venda antecipada de passagens aéreas.

Por outro lado, a Gol vai proporcionar à Smiles desconto médio de 11% nos preços das passagens aéreas no resto deste ano. O acordo tem duração de três anos e até 30 de junho de 2023 a companhia vai garantir a venda percentual mínimo de passagens em tarifa promocional.

A empresa de milhas prevê com os descontos uma economia, nos próximos três anos, de R$ 85 milhões. O saldo dos créditos que não forem usados na compra de passagens serão remunerados a uma taxa correspondente a 115% do CDI, “que incidirá sobre o montante do desembolso desde a data em que for transferido à Gol até a sua efetiva amortização”.

No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!

“A operação é um investimento estratégico e incremental para a Smiles e sua geração de valor decorre primordialmente da manutenção dos negócios da empresa e da sua geração de caixa atual e futura através do fortalecimento da Gol, sua principal parceira comercial e operacional e companhia com a qual ela tem uma interdependência intensa, em um momento ímpar de instabilidade”, informou a Smiles em seu fato relevante.

Gol apresenta prejuízo de R$ 2,28 bi no 1T20

A Gol (GOLL4) apresentou um prejuízo líquido, atribuído aos sócios controladores, de R$ 2,28 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado registrado é 70 vezes maior que o prejuízo do mesmo intervalo do ano passado, que foi de R$ 32,3 milhões.

A receita líquida do primeiro trimestre de 2020 foi de R$ 3,14 bilhões, o que representa uma queda de 1,9% em comparação aos R$ 3,21 bilhões registrados no mesmo período de 2019.

De acordo com os dados arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Gol teve despesa financeira de R$ 3,24 bilhões no primeiro trimestre de 2020. O valor foi oito vezes maior do que os R$ 401 milhões do mesmo intervalo do ano passado. A empresa informou que a desvalorização do real fez com que as despesas financeiras da aérea disparassem.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião