G20 diz que injetará US$ 5 tri na economia para enfrentar coronavírus

O G20 irá injetar US$ 5 trilhões (R$ 24,91 trilhões) na economia global para ajudar no combate ao novo coronavírus (Covid-19). As 20 nações mais ricas do planeta se reuniram de forma virtual, nesta quinta-feira (26), em um encontro extraordinário.

O grupo liderado pela Arábia Saudita neste ano afirmou, em declaração oficial, que fará o que for necessário para enfrentar o avanço da pandemia do coronavírus e garantir empregos, e está buscando recursos para isso.

Além disso, o G20 se propôs a compartilhar informações epidemiológicas e do âmbito da saúde, sustentar os sistemas públicos de saúde e elevar a capacidade de produção de materiais médicos.

O grupo também informou que vão aumentar o financiamento para pesquisas que procuram uma vacina para a doença, além de fortalecer a cooperação científica internacional.

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Segundo o G20, a resposta ao coronavírus necessita de transparência, robustez, de grande escala e ser coordenada. O grupo solicitou à Organização Mundial de Saúde (OMS) para fazer um levantamento de lacunas na preparação para o enfrentamento à doença nos próximos meses.

FMI presente na reunião

O Fundo Monetário Internacional (FMI) solicitou aos líderes dos países mais ricos do mundo que apoiem à capacidade de financiamento da instituição.

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A diretora do fundo, Kristalina Georgieva, afirmou que a profundidade da desaceleração econômica e a rapidez da recuperação dos países dependem da contenção da doença, além da força e coordenação das políticas monetárias e fiscais. Para o FMI, a pandemia deve causar uma recessão global neste ano.

Georgieva salienta que é necessário apoiar os países mais pobres, que serão particularmente impactados pelo coronavírus, tanto economicamente como na saúde.

Coronavírus no mundo

Até a manhã desta quinta-feira, as secretarias estaduais de Saúde confirmaram 2.567 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, com 60 mortos.

O isolamento na Espanha, segundo país mais atingido na Europa e já tendo ultrapassado o número de mortes na China, foi prorrogado para o dia 12 de abril com o intuito de conter a disseminação da pandemia. O tem mais de 56 mil infectados e 4.089 mortes por causa de complicações dos coronavírus.

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Na Itália, foram registradas ao menos 7.503 mortes pelo Covid-19 e mais de 74 mil casos até a última quarta-feira. Há cerca de 30 dias, o país ainda mantinha medidas de isolamento parcial, sobretudo quando a doença estava concentrada apenas na Lombardia, na região norte da Itália.

Segundo a universidade norte-americana John Hopkins, desde o primeiro caso confirmado, o coronavírus já matou 1.046 pessoas no território dos Estados Unidos. Mais de 69 mil pessoas foram infectadas.

Segundo a OMS, a situação dos Estados Unidos está se deteriorando. De acordo com a organização, em entrevista coletiva na última terça-feira, o país poderá ser o novo epicentro do coronavírus no mundo.

Jader Lazarini

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