Petróleo sobe com sinais positivos da Opep+ sobre cortes na produção

Os contratos futuros de petróleo registraram alta nesta quinta-feira (18) com sinais positivos dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) sobre os cortes feitos na produção.

O cartel internacional comunicou que as reduções devem ajudar a conter o desequilíbrio entre oferta e demanda de petróleo em meio à retomada das operações após a recuperação da pandemia do novo coronavírus.

O Iraque e o Cazaquistão apresentaram um plano detalhado para cumprimento de sua cota nos cortes de produção. Da mesma forma, a Rússia comunicou que enxerga estabilidade no mercado até o final deste ano. As notícias tiraram

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O preços futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para agosto encerrou em alta de 2,20%, a US$ 39,05 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Enquanto o benchmark britânico, Brent, para o mesmo período teve valorização de 1,97%, a US$ 41,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os contratos da commodity registravam tendência de crescimento desde cedo, com a expectativa da  reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+. A reunião avaliou o cumprimento do acordo de redução na oferta pelo cartel.

Opep+ reitera importância dos cortes na produção de petróleo

O grupo internacional reforçou a importância do acordo realizado de redução na produção de petróleo atingido no mês de abril para a estabilização do mercado, bem como para a retomada econômica “em face do choque da pandemia de covid-19 e da subsequente crise econômica global”.

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O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, por sua vez, afirmou que o mercado de petróleo poderia chegar ao equilíbrio no fim de 2020. “Na minha opinião, as cotações de hoje refletem a situação real do mercado. Hoje elas oscilam em torno de US$ 40 por barril”, avaliou.

O ministro salientou à “Bloomberg” que ainda há muita incertezas sobre o ritmo da retomada” na demanda pela commodity em meio à crise. No entanto, em junho, Novak afirmou que parece haver uma “dinâmica boa” no mercado de petróleo.

Arthur Guimarães

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