Futuros de NY sustentam ganhos à espera do pacote de estímulos

Os mercados futuros de Nova York operam em alta na manhã desta terça-feira (20), dia limite para a discussão do novo pacote de estímulos econômicos entre os democratas do Congresso dos Estados Unidos. A presidente da Câmara norte-americana, Nancy Pelosi, estabeleceu o prazo máximo na noite do último sábado (17), em conversa com a Casa Branca.

Por volta das 7h15, os mercados futuros dos Estados Unidos operavam no azul; o S&P 500 futuro apresentava um avanço de 0,63%, para 3.444,25 pontos, enquanto o índice da Nasdaq avançava 0,64%, atingindo 11.725,00 pontos. Os futuros de Dow Jones subiam 0,50%, para 28.240,0 pontos.

Na última segunda-feira (19), o mercado à vista iniciou o dia em alta, mas inverteu o sentido e fechou o pregão no vermelho com as indefinições no cenário político e econômico. Os investidores esperam que os congressistas norte-americanos cheguem a um acordo para um novo pacote trilionário que auxilie famílias e empresas em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) — o porta-voz de Pelosi afirmou que as diferenças entre ela e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, estão diminuindo.

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O mercado avalia a possibilidade da liberação de mais uma onda de recursos antes da eleição presidencial, marcada para o dia 3 de novembro, embora Mnuchin tenha dito que é pouco provável que aconteça. Vale lembrar que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, tem pedido maiores estímulos para a recuperação da economia, que entrou em recessão técnica em função da pandemia.

No ambiente corporativo, segue no radar dos investidores a continuidade da temporada de divulgação de resultados trimestrais. A empresa de varejo de consumo Procter & Gamble (NYSE: PG) deve divulgar seu balanço do terceiro trimestre antes do sino tocar para a abertura do mercado, enquanto a Netflix (NASDAQ: NFLX) pode apresentar seus número após o término das negociações.

A exemplo dos futuros de NY, Europa tem leve alta com negociações do Brexit e coronavírus

Os mercados europeus operam levemente no azul, demonstrando suas preocupações com as negociações entre Reino Unido e União Europeia (UE) acerca dos acordos comerciais do pós-Brexit, além do avanço da coronavírus no Velho Continente. Na última segunda-feira, a doença atingiu a marca de 40 milhões de infectados em todo o mundo.

Por volta das 7h30, o DAX 30, índice alemão, operava com uma queda de 0,35%, a 12.811,15 pontos. O índice francês, CAC 40, registrava +0,43%, para 4.950,32 pontos. O britânico FTSE 100 apresentava uma alta de 0,26%, para 5.900,15 pontos.

O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma alta de 0,34%, a 19.439,50 pontos. Enquanto isso, a Espanha sobe 0,87%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, avançava 0,19%, para 3.240,85 pontos.

As bolsas asiáticas, por sua vez, fecharam majoritariamente em alta, com os investidores reagindo à fixação da taxa referencial de empréstimos na China em outubro. A bolsa de Xangai, a SSE Composite, subiu 0,47%, a 3.328,10 pontos.

A bolsa do Japão, Nikkei 225, fechou o pregão com uma baixa de 0,44%. O principal índice de Hong Kong, o Hang Sang fechou com um avanço de 0,11%, a 24.569,54 pontos. Já a KOSPI, mercado da Coreia do Sul, encerrou as negociações registrando +0,50%.

Os mercados futuros e bolsas mundiais permanecem atentas às incertezas causadas não somente pela pandemia, mas também pelas tensões internacionais acentuadas por ela, a despeito de dados recentes que demonstraram certa recuperação da atividade econômica global.

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Jader Lazarini

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