Follow-on da Omega pode levantar até R$ 1,21 bilhão

A companhia de energia renovável Omega Geração (OMGE3) confirmou na noite da última terça-feira (10), sua oferta pública de ações (follow-on). A oferta será negociada exclusivamente com os acionistas, e se houverem ações restantes, com investidores institucionais locais e estrangeiros.

O follow-on da Omega deve levantar até, aproximadamente, R$ 1,21 bilhão, que deverão ser usados no financiamento para compra de ativos operacionais.

Em fato relevante publicado pela própria empresa, a Omega diz que “A cotação de fechamento das ações ordinárias de emissão da Companhia na B3, em 11 de setembro de 2019, foi de R$ 32,50 por ação ordinária de emissão da Companhia, valor esse meramente indicativo do Preço por Ação, podendo variar para mais ou para menos, conforme a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Com base nesse Preço por Ação indicativo, o montante total da Oferta seria R$ 900.000.010,00, sem considerar as Ações Adicionais, e R$ 1.214.999.987,50, considerando as Ações Adicionais.”

Segundo a Coluna do Broadcast do jornal “Estado de S. Paulo”, a oferta subsequente será realizada neste mês. A empresa já teria contratado os seguintes bancos para montarem a operação:

  • BTG Pactual (BPAC11)
  • Bank of America Merrill Lynch,
  • Credit Suisse,
  • Santander (SANB11)
  • XP Investimentos

A empresa entrou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) há menos de dois anos, em julho de 2017.

No segundo trimestre de 2019, a empresa de energia renovável encerrou com, aproximadamente, 1 gigawatt em capacidade instalada, com ativos de geração de eólica e com centrais hidrelétricas de pequeno porte.

Às 16:10 desta terça, as ações da Omega estão cotadas a R$ 32,87, apresentando uma elevação de 1,14%.

Omega comprou Complexo Eólico na Bahia

Em janeiro de 2019, a Omega comprou 100% do Complexo Eólico Assuruá, no interior da Bahia.

Saiba mais: Omega Geração compra complexo eólico na Bahia por R$ 1,9 bilhão

A Omega  assinou no dia 1º de janeiro um acordo vinculante com o Fundo de Investimentos em Participações (FIP) IEER. Em comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Omega também anunciou um acordo de direito de primeira oferta para adquirir os projetos a serem desenvolvidos pelo FIP IEER na região.

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O Complexo Assuruá tem capacidade instalada de 303 MW e é formado por 13 centrais eólicas. As centrais foram as vencedoras dos leilões de energia de reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial respectivamente em abril de 2016 e fevereiro de 2018.

Graças ao acordo, a Omega Geração passa a ter o direito de primeira oferta na aquisição desses projetos após entrada em operação dos ativos.

Rafael Lara

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