FMI mantém esperança de que Argentina e credores chegarão a acordo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou nesta quinta-feira (18) que espera que a Argentina e os credores mantenham as negociações e cheguem a um acordo em breve.

Após o fracasso da última rodada de negociações da dívida, o FMI afirmou que está acompanhando de perto o processo e aguarda uma resolução para o conflito. A instituição espera que tanto o governo como os fundos envolvidos nas discussões “permaneçam engajados e continuem negociando com o objetivo de chegar a um acordo”.

“Como dissemos antes, as negociações entre as autoridades argentinas e seus credores são um assunto para a Argentina e para os bondholders. É claro que estamos acompanhando de perto os desenvolvimentos”, disse o diretor de comunicações do FMI, Gerry Rice, em uma conferência de imprensa.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Em nota técnica divulgada em meio às discussões, o FMI alertou que o país tinha “margem limitada “para melhorar sua oferta aos credores internacionais e, ao mesmo tempo, recuperar a sustentabilidade da dívida.

O FMI se preocupa com o impasse na renegociação da dívida

As negociações da reformulação da dívida Argentina entraram em um impasse nesta quinta-feira devido a crescente tensão entre os funcionários do governo e os credores internacionais.

Os credores e a Argentina declararam no final desta quarta-feira (17) que recusam os termos que estavam sendo negociados para a restruturação da dívida pública.

Saiba mais: Tensão entre Argentina e credores cria impasse na renegociação da dívida

O governo da Argentina informou que não poderia “se comprometer de forma responsável” com os termos oferecidos pelos credores. Também acrescentou que alguns eram “amplamente inconsistentes com a estrutura de sustentabilidade da dívida para a Argentina restaurar a estabilidade macroeconômica e avançar em direção a um programa com o FMI“.

Daniel Guimarães

Compartilhe sua opinião