Fleury abre clínicas em laboratórios para diminuir fluxo em pronto-socorros

A Fleury (FLRY3) anunciou a abertura de clínicas médicas com serviços primários em seus laboratórios de diagnósticos. O objetivo é diminuir a quantidade de pessoas em hospitais convencionais, provocada pela pandemia de coronavírus (Covid-19). Já são seis unidades funcionando em São Paulo. As informações são do jornal “Valor Econômico” e foram divulgadas nesta segunda-feira (6).

A medida foi tomada pela SantéCorp, subsidiária da Fleury, adquirida no ano passado pelo valor de R$ 15 milhões. A SantéCorp possui, atualmente, 1 milhão de clientes, contando com seus colaboradores. A companhia oferece serviços de telemedicina, segunda opinião e outros.

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De acordo com o CEO desse braço de operações da Fleury, Eduardo Oliveira, o serviço de telemedicina da companhia pode diminuir o fluxo de pacientes em hospitais convencionais.

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A Fleury tem cerca de 11 mil funcionários e, recentemente, comunicou que não demitirá seus colaboradores, pelo menos até o final do mês de maio. É importante destacar que a Fleury trabalha na análise de exames de coronavírus para 29 hospitais. Mesmo com essa alta demanda puxada pela pandemia de Covid-19, o setor de diagnósticos da medicina também está sofrendo com o cancelamento de outros tipos de exames, causado pelo isolamento social.

Adiamento da Assembleia Geral Ordinária da Fleury

O Grupo Fleury comunicou ao mercado em geral e aos seus acionistas, no dia 27 de março, que decidiu postergar a data da realização de sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) que estava programada para acontecer no dia 27 de abril. A assembleia será realizada no dia 30 de abril.

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A Fleury ainda informou que “a iniciativa da administração está em linha com o comprometimento da Companhia com o bem estar da sociedade e mitigação dos efeitos da pandemia do Covid-19 e visa permitir que novas recomendações dos órgãos governamentais e reguladores sejam veiculadas quanto às alternativas para realização da AGO que permitam a participação integral dos acionistas de forma remota”.

Juliano Passaro

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