Fitch eleva previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2019 e 2020

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou, nesta sexta-feira (6), suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 e 2020.

A estimativa para o PIB brasileiro neste ano saltou de 0,8% para 1,1%. Para o ano que vem, a previsão é que a economia do País avance 2,2%, ante 2% da projeção anterior.

De acordo com o relatório da agência, a variação positiva reflete resultado do PIB no terceiro trimestre deste ano. Entre julho e setembro, a economia avançou 0,6% quando comparado aos três meses anteriores. Ademais, as revisões realizadas pelo IBGE para incorporar os números das exportações também contribuíram para a elevação.

A Fitch apontou ainda que o crescimento do crédito à pessoa física e a liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) impulsionaram o consumo das famílias no terceiro trimestre. Já a construção civil e a produção de bens de capital ajudou a expansão dos investimentos.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-3.png

Além disso, a agência salientou que aumento da produção de petróleo no País também motivou o avanço da economia entre julho e setembro. Em contrapartida, o desempenho abaixo do esperado da indústria de transformação refletiu de forma negativa na economia do País.

Previsão do Boletim Focus para o PIB

Os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que compõem a elaboração do Boletim Focus, alteraram, na última segunda-feira (2), a previsão de avanço da economia para 2020.

Saiba mais: Boletim Focus eleva previsão do PIB para 2020

Segundo as previsões, ao final do ano que vem, a economia brasileira terá crescido 2,22% em 12 meses, como previsto também pela Fitch. Há quatro semanas, a previsão era de um crescimento de 2,0%.

Para este ano, os especialistas mantiveram as mesmas estimativas da semana anterior. O crescimento esperado do PIB é de 0,99% ao fim deste ano, inferior ao previsto pela agência de classificação de risco. Quatro semanas atrás, a previsão era um pouco menor, de 0,92%.

Giovanna Oliveira

Compartilhe sua opinião