Fed mantém inalterada taxa de juros entre 2,25% e 2,50%

O Banco Central dos Estados Unidos (Fed) manteve inalteradas nesta quarta-feira (19) as taxas básicas de juros. A reunião de política monetária decidiu manter a taxa de juros em uma banda entre 2,25% a 2,50%.

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O Fed informou que vai atuar apropriadamente para sustentar a expansão da economia. Entretanto, sinalizou que estão preparados para tomar novas providências, caso necessário.

No comunicado, o Banco Central norte-americano apontou os sinais de continuação do crescimento econômico no país. Contudo, também citou o aumento de algumas incertezas.

O mês de dezembro de 2018 foi o último em que as taxas de juros subiram.

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Além da inflação e da criação de empregos, o Fed avaliou também os impactos da guerra comercial entre EUA e China para decidir sobre as taxas de juros.

No começo de junho, a instituição salientou que empresas dos Estados Unidos temem que as tensões internacionais possam prejudicar os negócios.

Embora o Banco Central dos EUA ainda espere um forte mercado de trabalho, “as incertezas sobre essa perspectiva aumentaram”, segundo o comunicado divulgado nesta quarta-feira.

O conselho de definição de políticas está cada vez mais dividido no país norte-americano. Enquanto a autoridade central tem 17 elaboradores de políticas do Fed que esperam deixar as taxas inalteradas este ano, um número crescente de tomadores de decisão espera reduzir as taxas.

Mercado após anúncio

Após o anúncio do Banco Central norte-americano feito por volta das 15h no horário de Brasília, o mercado já começa avaliar o nível de preocupação com a economia. O Fed vê, com essa decisão, a economia em aquecimento. 
Sobre os possíveis cortes futuros, o Fed se manifestou no comunicado. “À luz dessas incertezas e pressões inflacionárias moderadas, o Comitê acompanhará de perto as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas e agirá como apropriado para sustentar a expansão”.

Vale ressaltar que a decisão de manter a taxa de juros não foi unânime e teve um voto contrário.

Juliano Passaro

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