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Probabilidade de uma recessão em 2021 caiu visivelmente, diz Fed

De acordo com o Banco Central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), a probabilidade de uma recessão no ano que vem diminuiu “visivelmente nos últimos meses”. As informações foram divulgadas no relatório de política monetária do Fed.

“Os riscos negativos para as perspectivas dos EUA parecem ter diminuído no final do ano, já que os conflitos sobre a política comercial diminuíram um pouco, o crescimento econômico no exterior mostrou sinais de estabilização e as condições financeiras aliviaram”, comunicou o Fed.

O Fed classificou como risco para a economia as consequências da disseminação de coronavírus que permanece crescendo na China. Além disso, entre os riscos também estão os valores “elevados” de ativos e níveis muito altos de dívida corporativa de baixo grau.

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O banco central norte-americano informou que o surgimento do coronavírus no último mês “pode levar a rupturas na China que se espalhariam para o resto da economia global”.

A autoridade monetária, em contrapartida, avaliou que “a desaceleração global da manufatura e do comércio parece estar no fim e os gastos dos consumidores e a atividade de serviços em todo o mundo continuam se sustentando”.

Fed manteve taxa básica de juros dos EUA

O Fed decidiu manter inalteradas a taxa básica de juros dos Estados Unidos no intervalo entre 1,5% e 1,75%. O Banco Central norte-americano realizou uma reunião do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) no dia 29 de janeiro.

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Essa foi a primeira reunião do comitê do Federal Reserve em 2020. Pela segunda vez consecutiva, a instituição monetária central dos EUA decidiu manter inalteradas as taxas de juros.

Comentando a decisão, o Fed informou em nota que “o Comitê considera que o patamar atual da política monetária é apropriado para apoiar a expansão sustentada da atividade econômica, fortes condições do mercado de trabalho, e inflação retornando ao objetivo simétrico de 2% do Comitê”.

Juliano Passaro

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