Grana na conta

Fed deve cortar taxas ao primeiro sinal de dificuldade econômica, diz Williams

O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, afirmou que a melhor coisa que o BC norte-americano pode fazer é cortar as taxas de juros quando a economia der sinais negativos novamente. A declaração foi dada nesta quinta-feira (18).

“Quando você tem apenas estímulos à sua disposição, vale a pena agir rapidamente para reduzir as taxas ao primeiro sinal de dificuldade econômica”, afirmou o presidente do FED de Nova York, durante uma conferência.

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A expectativa após a declaração de Williams é que aconteça um possível corte na taxa de juros, que já era previsto por economistas.

A próxima reunião do FED está prevista para os dias 30 e 31 de julho. O ritmo do corte poderia ser ainda maior do que os 0,25 pontos percentuais aguardados pelo mercado.

Veja também: Fed: Apesar de questões comerciais, economia dos EUA segue crescendo 

Na última semana Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, deu sinais de que o BC poderia cortar as taxas, já que a desaceleração da economia e as tensões comerciais estavam deixando os EUA em uma situação desconfortável.

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Taxa de juros do FED

Autoridades do Federal Reserve (FED) afirmaram, em uma nova reunião, que novos incentivos terão que ser implantados à economia global. Sendo assim, os EUA teme que, caso não corte as taxas de juros, sua economia fique estagnada. As informações são da ata divulgada pelo BC no dia 10 de julho.

No dia 19 de junho, o FED resolveu manter inalteradas as taxas de juros. O intervalo ficou entre 2,25% a 2,50%. Dessa forma, a economia global ficou empolgada com uma possível baixa nos juros dos Estados Unidos, em um curto prazo.

Trump x Powell

Desde o início de 2019, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem criticado o mandatário do Banco Central norte-americano (FED). Trump defende que a redução de juros tinha que ter sido feita há muito tempo.

Juliano Passaro

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