Fabricante da Nutella paga bônus de R$ 14 mil para cada funcionário

A Ferrero, fabricante italiana da Nutella, pagará um bônus de desempenho de 2.100 euros (cerca de R$ 14 mil) para cada um de seus 6 mil funcionários das fábricas na Itália. O valor será pago na folha de outubro.

A pandemia do novo coronavírus (covid-19) não impediu que as fábricas da Ferrero mantivessem a produção de Nutella mesmo durante o período de lockdown. Isso foi possível pois a empresa italiana conseguiu garantir aos colaboradores um trabalho “em total segurança”.

E graças a essa continuidade produtiva a Ferrero conseguiu cumprir as metas decididas no começo do ano com “plena satisfação mútua”por parte da empresa e dos sindicatos.

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O acordo previa um bônus máximo realizável em 2020 de 2.220 euros, calculado com base em dois parâmetros: o resultado econômico, único para toda a empresa, que contribui para a determinação de 30% do bônus, e o resultado operacional, que representava 70% do prêmio, atrelado ao desempenho específico de cada planta ou área de produção.

Ambos os critérios foram avaliados até agosto 2020.

Tanto a empresa quanto os sindicatos reconheceram que esse bônus é a demonstração de que “relações laborais consolidadas e rentáveis” desempenham “um papel estratégico” na obtenção de resultados, mesmo “num ano particularmente difícil e complicado”, devido aos efeitos da pandemia.

Esforço já recompensado pelo grupo liderado pelo presidente Giovanni Ferrero e pelo CEO Lapo Civiletti, que já tinha pago outro bônus especial de 750 euros para todos os funcionários da produção, vendas e logística que trabalharam durante o lockdown.

Bônus Nutella não é novidade

O pagamento de bônus generosos para todos os funcionários, dos executivos até os da produção, é uma prática comum na Ferrero.

A produtora de Nutella sempre prezou pelo bem-estar de todos seus colaboradores, ganhando várias vezes reconhecimentos sobre essa Responsabilidade Social Empresarial. Além disso, a Ferrero é uma das empresas europeias mais procuradas para trabalhar, e uma das primeiras em práticas de Ambiente, Social e Governança Corporativa (ESG, na sigla em inglês).

A empresa anunciou na semana passada a abertura de inscrições para o mestrado em “Inovação em Ciência e Tecnologia Alimentar” dedicado ao criador da Nutella, Michele Ferrero, realizado na Universidade de Turim, disponibilizando uma bolsa de 5 mil euros para cobrir a taxa de inscrição, 8 mil euros de ajuda econômica para os 12 participantes do mestrado e dois prêmios de 10 mil euros para os alunos que obtiverem a melhor pontuação global escrever o melhor TCC.

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Carlo Cauti

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