EUA tem queda de 60 mil vagas de trabalho no mês de julho, ante junho

Os EUA anunciaram, nesta sexta-feira (2), dados sobre a situação de empregos no país referente ao mês passado. Foram criadas 164 mil novas vagas no mês de julho. Entretanto, em junho foram registrados 224 mil novas vagas.

As informações foram dadas pelo Departamento do Trabalho dos EUA. A taxa de desemprego se manteve em 3,7%, em relação ao mês passado. Seguindo a mesma linha, a quantidade de desempregados também permaneceu estável. Sendo assim, foram contabilizados 6,1 milhões de pessoas.

A expectativa da taxa de desemprego era de uma diminuição de 0,1%. Dessa forma, o a taxa ficaria em 3,6%.

Em contrapartida, houve um aumento na remuneração por hora de trabalho. O valor esperado por especialistas era de 0,2% e foi de 0,3%.

O desemprego permaneceu estável em quase todos os grupos de trabalhadores:

  • homens adultos (3,4%)
  • mulheres adultas (3,4%)
  • adolescentes (12,8%)
  • brancos (3,3%)
  • negros (6%)
  • hispânicos (4,5%)

Entretanto, aumentou entre os asiáticos. O número subiu para 2,8%.

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PIB dos EUA cresce 2,1% no 2º tri

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu à taxa anualizada de 2,1% no segundo trimestre de 2019. Os dados foram divulgados no dia 26 de julho pelo Departamento do Comércio de Washington.

Esse resultado foi superior as previsões dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que indicavam crescimento de 1,8% no ano. No primeiro trimestre de 2019, o PIB dos EUA também cresceu mais do que o previsto, alcançando uma taxa anualizada de 3,1%.

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Contudo, o resultado foi uma desaceleração em relação ao crescimento da economia norte-americana de 3,1%, ao ano, registrado nos primeiros três meses deste ano.

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Entre os dados analisados para esse resultado, o consumo pessoal aparece como a maior alta, com um crescimento de 4,3%. A previsão era de uma expansão de 4%.

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) cresceu à taxa anualizada de 2,3%. Também uma aceleração significativa em relação à alta observada entre janeiro e março deste ano nos EUA, que foi revisada de 0,5% para 0,4%.

Juliano Passaro

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