Balanços da semana

EUA: Pelosi e Mnuchin “reduzem diferenças” sobre pacote de estímulos

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, “continuaram a reduzir suas diferenças” durante um diálogo por telefone de 53 minutos nesta segunda-feira (19) em relação a um novo pacote de estímulos à economia do país, que foi prejudicado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), escreveu o porta-voz de Pelosi, Drew Hammill, no Twitter.

De acordo com seu porta-voz, Pelosi prevê que até as eleições presidenciais dos EUA, que ocorrerão no dia 3 de novembro, já deve haver “clareza” em relação à aprovação de um projeto de estímulo.

Hammill informou ainda que Pelosi e Mnuchin conversarão novamente e que o trabalho da equipe sobre o assunto continuará “24 horas por dia”.

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EUA: o déficit orçamentário triplicou para US$ 3,1 tri no ano fiscal de 2020

O Departamento do Tesouro informou nesta sexta-feira (16) que o déficit dos EUA triplicou para um recorde de US$ 3,1 trilhões (cerca de R$ 17,5 trilhões) no ano fiscal que terminou em 30 de setembro de 2020, enquanto o governo tentava mitigar os efeitos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo o relatório, a lacuna orçamentária no ano fiscal de 2020 atingiu cerca de 16,1%, o maior valor registrado desde 1945, quando os EUA estavam financiando operações militares maciças para ajudar a encerrar a Segunda Guerra Mundial.

A receita federal totalizou US$ 3,4 trilhões, representando uma queda de 1% em relação a 2019. Enquanto os gastos federais aumentaram 47%, para um recorde de US$ 6,5 trilhões, à medida que o governo distribuía empréstimos de emergência para pequenas empresas e aumentava os benefícios de desemprego e pagamentos de estímulo para as famílias americanas.

A dívida federal teve um aumento de 25% no ano, para US$ 21 trilhões no final de setembro, de US$ 16,8 trilhões no início do ano fiscal de 2020.

Além disso, os custos de juros líquidos sobre o público caíram 9% no ano passado em relação ao ano anterior, informou o Tesouro, sugerindo que o governo tem capacidade de tomar mais empréstimos para financiar a recuperação.

Até março, o déficit orçamentário para 2020 refletiu em grande parte o déficit durante o mesmo período de 2019. Os gastos federais de outubro a março aumentaram 6,8%, enquanto as receitas aumentaram 6,4%, informou do Tesouro.

Em contraste, de abril a setembro, os gastos foram quase duas vezes mais altos do que durante o mesmo período de seis meses do ano anterior, e as receitas despencaram 7,1%. Isso fez com que o déficit aumentasse 715% no segundo semestre do ano em comparação com o mesmo período de 2019, segundo o Tesouro dos EUA.

Rafaela La Regina

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