Estão nos pagando dezenas de bilhões de dólares, diz Trump sobre a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou por meio de uma rede social, no último sábado (3), que as conversas com a China estão avançando. O mandatário ainda assegurou que seus cidadãos não estão pagando impostos de importação sobre produtos vindos do país de Xi Jinping.

No Twitter, Trump falou também sobre a desvalorização da moeda chinesa. “As coisas estão indo muito bem com a China. Eles estão nos pagando dezenas de bilhões de dólares, o que tem sido possível graças às suas desvalorizações monetárias e à injeção de enormes quantidades de dinheiro para manter o seu sistema”.

Opondo-se a economistas, Trump disse que até o momento os consumidores norte-americanos “não está pagando nada, e não há inflação. Sem ajuda do Fed!”.

No dia 1 de agosto, o presidente norte-americano disse que iria impor tarifas de 10% para importações chinesas na quantia de US$ 300 bilhões. Entretanto, a China afirmou que iria reivindicar.

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A ideia de impor tarifas aos produtos chineses é explicada por um simples argumento. Se as taxas forem maiores para importação, os produtores dos EUA serão estimulados, já que os consumidores poderão optar, com mais frequência, por produtos de dentro do país.

Veja também: Estados Unidos vão impor novas tarifas em produtos da China, diz Trump

Xi Jinping promete retaliação

No dia 2 de agosto, a China comunicou que não aceitaria ser chantageada pelos EUA e ameaçou retaliar os norte-americanos, caso os novos impostos alfandegários fossem aprovados.

“Se a América aprovar essas tarifas, então a China terá que adotar as contramedidas necessárias para proteger os interesses principais e fundamentais do país. Não iremos aceitar qualquer pressão máxima, intimidação ou chantagem”, disse o Ministério do Comércio da China.

Estados Unidos x China

A guerra comercial entre a China e os EUA é marcada por um impasse onde um dos países tende a impor tarifas comerciais sobre outro. Sendo assim, as tensões entre as duas potências acabam atingindo a economia global.

 

Juliano Passaro

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