Engie Brasil (EGIE3) firma acordo de investimento com Itaú de R$ 500 mi

A Engie Brasil Energia (EGIE3) informou nesta sexta-feira (21) que seu conselho de administração aprovou celebração de um acordo de investimento para a companhia elétrica junto ao Itaú Unibanco (ITUB4).

O acordo prevê a subscrição por parte da instituição financeira de R$ 500 milhões em novas ações preferenciais de emissão da Novo Estado Participações, unidade da Engie encarregado de um projeto de transmissão na região Norte do Brasil.

A geradora de energia anunciou em dezembro do ano anterior a compra unto à indiana Sterlite do projeto Novo Estado, que contempla a construção de 1,8 mil quilômetros em linhas de energia no Pará e no Tocantins.

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A companhia informou em março deste ano que seu braço Engie Transmissão concluiu a compra da Sterlite Novo Estado Energia pelo valor de R$ 410 milhões. A aquisição foi anunciada em dezembro de 2019.

Desse total, R$ 360 milhões foram pagos no mês de março, enquanto o pagamento dos R$ 50 milhões restantes será realizado dependendo do cumprimento de determinadas condições.

A Sterlite Novo Estado venceu, em 2017, um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a concessão de construção, operação e manutenção de aproximadamente 1,8 mil quilômetros de linhas de transmissão, uma nova subestação e a expansão de outras três subestações existentes nos Estados do Pará e Tocantins.

Lucro da Engie quase dobra no 2T20

A Engie reportou lucro líquido de R$ 765,8 milhões relativo ao segundo trimestre deste ano, uma lata de 99% em comparação ao mesmo período de 2019.

De acordo com a empresa, o resultado foi afetado positivamente pelo aumento da capacidade instalada, do preço médio líquido de venda, maior quantidade de energia vendida, equivalência patrimonial da Transportadora Associada de Gás (TAG) e por efeitos não recorrentes relacionados ao ganho de ações judiciais e indenizações.

A receita líquida da Engie no segundo trimestre ficou em R$ 2,7 bilhões, equivalente a 23,4%; ao passo que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 36,1%, para R$ 1,4 bilhão.

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Arthur Guimarães

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