Engie anuncia executiva do setor de petróleo como nova CEO

A companhia elétrica francesa Engie comunicou a nomeação de Catherine MacGregor, do setor de serviços de petróleo, como nova diretora executiva para tocar a estratégia da empresa de redirecionamento para energia renovável e redes.

A elétrica informou que a diretora, da empresa franco-americana de serviços petrolíferos TechnipFMC, assumirá o cargo como nova CEO a partir de 1º de janeiro de 2021. O anúncio ocorre oito meses após a destituição de Isabelle Kocher.

Perguntado pela agência “Reuters” sobre a nomeação de uma executiva de serviços de petróleo no comando da Engie em um momento em que o grupo busca avançar em renováveis, o presidente do conselho, Jean-Pierre Clamadieu, afirmou que não considera uma contradição.

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“Não se deve reduzir Catherine MacGregor a alguém que vem da indústria petrolífera. Ela tem uma carreira na prestação de serviços às indústrias extrativas, mas mais do que isso é uma pessoa com grande experiência operacional em ambientes complexos e que superou todos esses desafios com sucesso”, declarou o executivo, em entrevista à agência.

Engie Brasil quase dobra lucro no 2T20, para R$ 765,8 milhões

Engie Brasil Energia (EGIE3) apresentou um lucro líquido de R$ 765,8 milhões no segundo trimestre de 2020, um crescimento de 98,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Dessa maneira, a receita operacional líquida da companhia elétrica entre os meses de abril e junho de 2020atingiu o patamar de R$ 2,69 bilhões. O resultado foi 23,4% maior do que o montante de R$ 2,18 bilhões no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, saltou 36,1% no período, para R$ 1,43 bilhão na relação ano a ano. A margem Ebitda ficou em 53,3% no segundo trimestre, um avanço de 5,0 pontos percentuais na mesma comparação.

O resultado de suas operações foi afetado positivamente pelo aumento da capacidade instalada, do preço médio líquido de venda, maior quantidade de energia vendida, equivalência patrimonial da Transportadora Associada de Gás (TAG) e por efeitos não recorrentes relacionados ao ganho de ações judiciais e indenizações, informou a Engie Brasil.

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Arthur Guimarães

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