Embraer (EMBR3) pagará benefícios aos demitidos até junho do ano que vem

A Embraer (EMBR3) teve sua proposta de acordo coletivo de trabalho aceita pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas. Com a extensão dos benefícios aos tripulantes demitidos pela companhia aprovada, a Embraer terá que pagar plano de saúde e auxílio-alimentação aos funcionários, que não fazem mais parte da empresa, até junho do ano que vem.

A aprovação da proposta do acordo da Embraer foi realizada durante uma assembleia remota feita pelo próprio sindicato na última sexta-feira (18). De acordo com o comunicado da fabricante de aeronaves, os profissionais desligados da empresa terão direito a manter o plano de saúde de seus dependentes já cadastrados até 30 de junho do ano que vem.

O auxílio-alimentação que também continuará sendo pago é de R$ 450 e irá vigorar pelo mesmo intervalo de tempo. Ademais, a Embraer assegurou que dará prioridade na contratação dos colaboradores recém demitidos em futuras oportunidades de trabalho na empresa.

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Vale destacar que, também nesta semana, o Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo (Sintec-SP) aceitou uma proposta parecida com a que foi feita com os aeronautas. Além disso, a representação dos engenheiros e dos metalúrgicos já haviam feito o mesmo, recentemente. A pandemia de coronavírus atingiu fortemente algumas empresas desses setores, que tomaram algumas medidas como planos de desligamentos voluntários, para diminuir o impacto da crise.

TRT propõe cancelar parte das demissões na Embraer

O conflito entre a Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos em relação as demissões de diversos funcionários teve mais um capítulo na última terça-feira (22). O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região propôs o cancelamento de 502 demissões feitas pela companhia do setor aéreo e a adoção de lay-off (suspensão temporária do contrato) como forma de se preservar os empregos.

Com informações do Estadão Conteúdo 

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Juliano Passaro

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