Grana na conta

Embraer (EMBR3) acertou financiamento de US$ 600 mi para exportações

A Embraer (EMBR3) contratou um financiamento de US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) para exportações com limite de até 4 anos. A informação foi divulgada ao mercado nessa segunda-feira (15). Segundo a companhia, o financiamento reforçará ainda mais sua posição de caixa.

Do valor total, US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) serão custeados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo a Embraer, ao passo que os outros 50%  serão oferecidos por bancos públicos e privados.

A fabricante de aviões ainda destacou que essas linhas de capital de giro, comumente disponibilizadas às empresas exportadoras, “reforçarão ainda mais a posição de caixa da Companhia garantindo recursos desde a fase de produção até o momento do embarque dos produtos para o mercado externo”.

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Além disso, a empresa salientou que continua avaliando “formas adicionais de financiamento, de maneira a manter um perfil de endividamento de longo prazo e condizente com seu ciclo de negócios”.

S&P corta rating da Embraer

a Embraer perdeu o grau de investimento para S&P, após a agência de classificação de riscos cortar o rating da companhia que estava em BBB-, para BB+.

A agência ainda destacou que atribuiu perspectiva negativa ao rating devido a incerteza sobre a possibilidade das margens Ebtida da companhia superarem 10%. A S&P também destacou o fim do acordo com a Boeing.

Apesar disso, a agência projeta que a companhia seria uma das primeiras aéreas a se favorecer frente a uma recuperação da crise.

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Contudo, a S&P declarou que a previsão sobre a relação da dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Embraer deve superar 8 vezes no final de 2020. Para o ano que vêm, a estimativa é que essa relação fique entre 2,7 vezes e 3,2 vezes.

Laura Moutinho

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