EDP Brasil (ENBR3) aprova nova política de dividendos; veja o que mudou

EDP Brasil (ENBR3) anunciou na última sexta-feira (28) que seu conselho de administração aprovou uma nova política de dividendos, na qual fica estabelecido que a companhia deverá retornar aos seus acionistas, na forma de dividendo ou recompra de ações, todo o fluxo de caixa não comprometido com investimentos.

“O principal objetivo da EDP é manter sua trajetória de crescimento através da gestão do portfólio das empresas existentes e o crescimento inorgânico em redes e solar respeitando os parâmetros de rentabilidade que possibilitem criação de valor aos acionistas”, comunicou a EDP Brasil, em fato relevante.

Dessa forma, a medida da companhia envolve a distribuição de, no mínimo, R$ 1,00 por ativo a partir do ano seguinte, garantindo que o dividendo continue a representar mais do que 50% do lucro líquido ajustado por ação.

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Ainda conforme o documento, a nova política define como compromisso manter uma alavancagem, calculada pela relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, entre os 2,5 vezes e 3,0 vezes, com o limite mínimo de 2,0 vezes.

EDP Brasil registra lucro de R$ 237,2 milhões no 2T20

Além disso, a Energias do Brasil reportou um lucro líquido de R$ 237,2 milhões no segundo trimestre deste ano, equivalente a uma alta de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ebitda da empresa chegou a R$ 586 milhões, aumentando 5,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2019; enquanto a receita operacional líquida encolheu 9%, para R$ 2,9 bilhões.

A dívida líquida da companhia elétrica, por sua vez, atingiu R$ 5,75 bilhões, resultado 3,5% superior na base anual. O indicador de alavancagem se manteve na faixa de 2,0 vezes a dívida líquida sobre Ebitda, no mesmo patamar apresentado em março deste ano.

“Estamos muito capitalizados. Temos disponibilidades financeiras na casa dos R$ 3,4 bilhões, suficiente para fazer frente às necessidades de refinanciamento no próximos dois anos”, afirmou o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas.

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Arthur Guimarães

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