Ecorodovias: Tráfego nas estradas diminui 20% durante pandemia

O tráfego total nas estradas sob concessão da Ecorodovias (ECOR3) teve queda 20,1% desde a chegada da pandemia de coronavírus ao Brasil, entre os dias 16 de março (início do período de isolamento social) até 9 de agosto, frente ao mesmo período do ano anterior. A queda se deu em razão da menor mobilidade diante de medidas para mitigar o cenário de alta transmissão do vírus. As informações foram divulgadas pela empresa nesta terça-feira (11).

No Estado de São Paulo, por exemplo, onde a Ecorodovias possui estradas com maior movimentação, a concessão Ecovias dos Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista por meio da Anchieta-Imigrantes, viu o volume de automóveis, leves e pesados, diminuir 17,5%.

Na Ecopistas, outra concessionária da Ecorodovias, que administra as rodovias do sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, o tráfego teve queda de 34,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale lembrar que o sistema citado anteriormente liga a capital paulista ao Vale do Paraíba e ao litoral norte do Estado.

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Outra queda também foi registrada na Ecosul, que administra estradas do polo rodoviário de Pelotas no Rio Grande do Sul. O volume de tráfego no local caiu 3,6%. Já a Eco101, que atravessa o Espírito Santo de norte a sul, registrou tráfego 9,6% menor. Ademais, a Ecoponte, que gere a ponte Rio-Niterói, teve queda de 33% de volume desde o início da pandemia no Brasil. A Ecocataratas registrou uma queda de 15,6% na movimentação de automóveis.

A Ecovia Caminho do Mar, situada entre Curitiba e o porto de Paranaguá, no Paraná, foi a única que não ficou no vermelho no período. Esta concessão da Ecorodovias teve saldo positivo e registrou um avanço de 7,2%, por causa dos caminhões que abastecem o porto.

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Juliano Passaro

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